Entender os tipos de infecção hospitalar é importante, tendo em vista que podem causar complicações à saúde do paciente e, em casos mais graves, até a morte. Apesar de ter como uma das suas principais causas o tempo de internação maior do indivíduo, existem outros motivos para a ocorrência do problema.
Pensando nisso, elaboramos este conteúdo para explicar quais são os principais fatores que levam ao surgimento da infecção hospitalar, tipos e medidas de prevenção. Continue a sua leitura!
Quais são as principais causas da infecção hospitalar?
Durante um tempo no hospital, alguns aspectos podem influenciar na ocorrência da infecção hospitalar. São eles:
- queda da defesa do sistema imunológico do paciente, que pode ocorrer tanto pela enfermidade quanto pelo uso de medicamentos;
- execução de procedimentos invasivos, por exemplo, passagem de sondas e cateter, cirurgias, biópsias, endoscopias e demais práticas que quebram a barreira de proteção da pele;
- desequilíbrio da flora bacteriana da pele e do organismo, normalmente pela administração de antibióticos;
- muito tempo de permanência na unidade de saúde, tendo em vista que essa situação costuma estar ligada a uma maior fragilidade da imunidade ou à realização de procedimentos invasivos, o que eleva o risco de infecção.
Quais são os tipos de infecção hospitalar?
A infecção hospitalar pode surgir de várias formas, podendo ser classificada de acordo com o microrganismo e a maneira de inserção no corpo. Conheça os seus principais tipos!
Exógena
É uma infecção que surge em decorrência de um microrganismo que não faz parte da microbiota dos indivíduos. É contraída por meio das mãos dos profissionais de saúde ou por procedimentos, alimentos contaminados ou medicamentos.
Endógena
É a infecção que surge devido à proliferação de microrganismos do próprio paciente, sendo mais frequente em pessoas que apresentam um sistema imune mais enfraquecido.
Cruzada
É o tipo de infecção comum quando há diversos pacientes na mesma UTI, o que favorece a transmissão de microrganismos entre indivíduos internados.
Inter-hospitalar
Trata-se de infecções que são transmitidas de uma instituição de saúde para outra. Isso significa que o paciente contrai a infecção no hospital em que recebeu alta, mas foi internado em outra.
O que fazer para evitar o aparecimento da infecção hospitalar?
Existe um conjunto de práticas que podem ser aplicadas como forma de evitar a ocorrência da infecção hospitalar. Geralmente, essas medidas são estabelecidas por meio de um plano criado pela Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH). Confira as principais!
Definição de regras para pacientes, visitantes e profissionais
Nesse caso, é preciso determinar medidas relacionadas à limitação do número de visitantes, treinamento para higiene, administração de medicamentos, realização de curativos, coleta de exames, entre outros.
Estímulo aos hábitos de higiene das mãos
As mãos são um dos principais veículos de transmissão de microrganismos. Sendo assim, é indispensável promover a lavagem frequente ou o uso de álcool em gel, antes e depois dos cuidados aos pacientes.
As ações de lavagem das mãos precisam ser implementadas tanto para os acompanhantes dos pacientes quanto para os profissionais da saúde em geral, sendo necessária a monitorização dessa prática.
Criação de rotinas e normas para limpeza e desinfecção dos ambientes
Aqui, pode-se definir a frequência da higiene e da limpeza e tipos de produtos usados, especialmente em setores crítico, como centro cirúrgicos, UTIs e berçários.
Orientação quanto ao uso adequado de antibióticos
Nesse caso, a intenção é evitar que os pacientes sejam tratados com antibióticos sem necessidade, evitando o surgimento de bactérias multirresistentes.
Implementação e monitoramento de protocolos de prevenção de infecção
Essa prática pode englobar as precauções de contato, por exemplo, ações para evitar a septicemia e orientações a respeito do grau de inclinação da cabeceira de pacientes com ventilação mecânica.
Promoção de treinamentos de forma periódica
Apesar de os profissionais da área da saúde estarem cientes do risco de infecção hospitalar, nem sempre apresentam o conhecimento necessário para evitar esse problema. Dessa forma, os treinamentos periódicos são importantes para proporcionar a qualificação correta.
Nesse cenário, é fundamental englobar todos os funcionários que têm contato com os pacientes. É preciso priorizar medidas de prevenção que diminuam as chances de infecções por microrganismos presentes nos ambientes frequentados pelas pessoas acometidas por doenças.
Utilização de equipamentos de proteção individual
O EPI faz uma barreira entre os profissionais de saúde e o agente que causa a infecção. Além disso, pode ser usado pelas pessoas que visitam o paciente. Nesse tipo de situação, é preciso que sejam orientadas não somente a respeito do uso do EPI, mas quanto à higienização adequada das mãos.
Outro ponto é que a escolha do dispositivo precisa ter como base alguns critérios, por exemplo, o risco de exposição potencial ao agente infeccioso, a qualidade, entre outros. Além disso, precisam estar disponíveis para uso.
Por fim, os funcionários devem receber instruções sobre a utilização e o descarte adequado dos itens. Isso porque, se utilizado de maneira inadequada, o EPI pode aumentar a possibilidade de transmissão de infecções e colocar os pacientes e demais membros do time em risco.
Monitoramento dos indicadores de desempenho
Ao acompanhar a ocorrência de infecção hospitalar, é possível antecipar eventuais problemas e implementar ações preventivas mais eficazes. Para isso, é possível contar com diversas ferramentas que facilitam esse controle.
Por meio dos dados colhidos, é possível identificar fatores que aumentam ou diminuem as chances de as infecções acontecerem.
Conseguiu entender quais são os principais tipos de infecção hospitalar e como evitá-los? Para reduzir a taxa desse problema em um hospital, diversos cuidados precisam ser implementados, entre eles, o uso correto de EPIs. Nesse caso, a Volk do Brasil pode ser uma grande aliada;
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