Não há dúvidas da importância de aplicar a redução de custos na gestão hospitalar de forma eficiente, tendo em vista que, uma vez que os gastos são listados e monitorados, fica mais fácil administrar os recursos e a forma como estão sendo aplicados.
Com isso, é possível alcançar o retorno e os resultados esperados e, assim, proporcionar um serviço de qualidade e capaz de atender as expectativas dos pacientes.
Pensando nisso, separamos algumas dicas do que pode ser feito para realizar uma boa gestão e, dessa forma, reduzir custos. Confira!
Elimine os equipamentos ultrapassados
Manter equipamentos antigos, como aparelhos para exames, impressoras, entre outros, no hospital pode ocasionar um aumento de custos considerável. Isso porque, com o passar do tempo, as tecnologias passaram por evoluções, e os novos recursos, geralmente, são mais econômicos.
Sendo assim, é uma boa ideia substituir os equipamentos e, então, observar algumas economias, por exemplo, a conta de energia mais baixa.
Aposte na automação dos processos
Contar com ferramentas tecnológicas proporciona uma série de vantagens quando o assunto é a redução de custos, o aumento de produtividade e o ganho de eficiência nos processos. Afinal, a automação é responsável por diminuir os trabalhos repetitivos, manuais e burocráticos, o que também minimiza as possibilidades de falhas.
Entre as atividades que podem ser automatizadas estão o agendamento de consultas, os prontuários eletrônicos, o gerenciamento financeiro etc.
Terceirize os processos
Muitos serviços hospitalares também podem ser terceirizados, já que assim os gestores podem contar com profissionais qualificados em determinada função, como segurança, limpeza e manutenção, o que leva a execuções de qualidade e com menos riscos de falhas, evitando prejuízos para o estabelecimento.
Analise os indicadores de atendimento
Para mensurar os níveis de eficiência das unidades de saúde, é necessário implementar indicadores, com a finalidade de acompanhar as operações e os processos. Dessa forma, com o acompanhamento dos dados, fica mais fácil estabelecer novas estratégias de economia e demais melhorias.
Entre as métricas que podem ser avaliadas estão o tempo médio de permanência dos pacientes, o faturamento, a rentabilidade, a taxa de ocupação de leitos e demais.
Realize a gestão de manutenção dos equipamentos
Fazer uma manutenção preventiva contribui para a prevenção de vários problemas que, eventualmente, venham a aparecer nos equipamentos médicos, considerando que esses itens sofrem desgastes com o tempo. A ausência desse cuidado, além de oferecer riscos à saúde do paciente, também ajuda no surgimento de falhas no decorrer de exames e procedimentos nos hospitais.
Outro ponto relevante é que a manutenção gera uma economia interessante para a instituição de saúde, levando em conta que os valores gastos com a compra de novos aparelhos são altos.
Nesse contexto, é válido investir em prevenção, já que o hospital assegura que esses itens tenham uma duração maior e sejam usados por um período mais longo, além de não ter que lidar com troca de peças, quebras ou paralisações dos exames de maneira imprevisível, o que impacta a rotina médica.
Estabeleça protocolos de assistência
É preciso definir esses protocolos com o intuito de orientar os colaboradores nos casos de atendimento, evitando práticas erradas da equipe, como uso exagerado de materiais, pedidos de exames em excesso, internações desnecessárias e demais.
Contudo, é importante que as práticas implementadas estejam alinhadas com um atendimento humanizado, ajudando os pacientes em tudo o que for preciso.
Adquira produtos de qualidade
Um erro comum é comprar produtos mais baratos com o objetivo de economizar, sem levar em conta aspectos importantes, como a qualidade e a durabilidade do que será comprado, bem como a confiança que esses itens oferecem.
Isso porque, principalmente na área da saúde, contar com materiais e equipamentos de origem duvidosa pode afetar o tratamento dos pacientes e o serviço da equipe.
Não ter atenção a esses fatores também pode elevar a necessidade de manutenção e de troca dos produtos, o que aumenta os gastos muito mais do que o esperado.
Faça a avaliação periódica dos fornecedores
Para mitigar os custos, é importante verificar de maneira periódica os fornecedores e identificar se os produtos e os equipamentos oferecidos atendem, de fato, as necessidades do hospital. Caso isso não aconteça, o ideal é averiguar se não há outras opções com qualidade e preços mais atraentes.
Essa medida também é cabível porque o hospital pode estar há muito tempo com o mesmo fornecedor e já ter se acostumado com ele. Com isso, deixa de pesquisar se os outros fornecedores disponíveis no mercado não oferecem condições, produtos e serviços mais atraentes.
Mapeie os custos
Uma fase muito importante quando o assunto é a redução de custos na gestão do hospital é o mapeamento dos recursos aplicados. Isso porque os gestores precisam entender quais são os maiores gastos e investimentos na instituição, para, após, implementar estratégias com base nessas informações.
Para isso, é necessário definir quais são os custos fixos, ou seja, aqueles que continuam surgindo com ou sem o fluxo de pacientes, por exemplo:
- água;
- luz;
- telefone;
- internet;
- aluguel;
- impostos;
- empréstimos;
- financiamentos.
Ainda, verifique quais são os custos variáveis, que são aqueles que mudam conforme a demanda existente, como:
- treinamento da equipe;
- EPI’s;
- materiais de limpeza;
- peças de manutenção etc.
Além disso, dentro dos custos fixos e variáveis, ainda pode acontecer outra classificação, de custos diretos e indiretos, sendo:
- diretos: aqueles fáceis de identificar e mensurar seu valor, como EPI’s e tempo do colaborador com o paciente;
- indiretos: não podem ser calculados em relação aos serviços desenvolvidos, por exemplo, consumo de energia no decorrer de um atendimento cirúrgico.
Ao fazer o mapeamento de todos os custos, o ideal é registrador todos os gastos identificados, como os apresentados acima, mesmo que pareçam pouco significativos para o orçamento do hospital. Realizar esse processe permite uma visão ampla e realista do fluxo de despesas dos atendimentos realizados e a manutenção do pleno funcionamento das atividades da instituição.
Conseguiu entender um pouco melhor o que pode ser feito para chegar à redução de custos na gestão do hospital? Tenha em mente que, além de colocar as dicas apresentadas em prática, é necessário sempre manter os equipamentos em bom estado de conservação e contar com fornecedores confiáveis.
Esse cuidado é benéfico tanto para pacientes quanto para médicos e gestores, já que oferece segurança em seu manuseio e, também, nos resultados e procedimentos realizados pela equipe de saúde.
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