O POP de limpeza hospitalar tem um papel muito importante na manutenção de um ambiente hospitalar asseado e livre do risco de infecções tanto para os pacientes quanto para os funcionários. Para uma limpeza eficiente, há uma série de procedimentos que devem ser respeitados e de equipamentos que devem ser utilizados.
Neste artigo, você entenderá o que é o POP de limpeza hospitalar, quais são as principais responsabilidades da equipe de limpeza hospitalar, como deve ser realizado esse processo e quais são os materiais obrigatórios. Acompanhe!
O que é o POP de limpeza hospitalar?
O POP é o Procedimento Operacional Padrão que norteia as atividades executadas repetidamente, e seu objetivo é padronizar essas operações e garantir o mínimo de desvio em sua execução.
No caso do POP de limpeza hospitalar, se tratam dos processos de limpeza que são realizados diariamente nos hospitais com o objetivo de manter e conservar os ambientes limpos e livres de riscos de contaminação e infecções hospitalares. Para isso, algumas medidas padrão devem ser observadas, assim como a utilização obrigatória de equipamentos de proteção individual.
Quais as principais responsabilidades do serviço de limpeza e desinfecção?
A equipe que realiza o POP tem a importante responsabilidade de contribuir com a proteção e limpeza do ambiente hospitalar. Ao cumprir com os procedimentos padrão estabelecidos, a limpeza garante a conservação da saúde do ambiente hospitalar, a preservação de objetos, materiais e equipamentos, mais conforto e segurança aos pacientes, acompanhantes e funcionários por meio de um ambiente asseado e a proteção contra agentes infecciosos e contaminantes, entre outros benefícios.
Como deve ser realizado o processo de limpeza hospitalar?
O POP de limpeza hospitalar é sistemático e deve seguir algumas especificações, conforme você verá a seguir.
Começar do mais limpo para o mais sujo
Um dos erros graves no processo de limpeza hospitalar é iniciar o procedimento pelos ambientes mais sujos, como o banheiro, e depois passar para as instalações mais limpas. Essa falha na operação pode fazer com que se espalhem os germes para os ambientes, agravando o estado de saúde dos pacientes. Dessa maneira, a recomendação é que a limpeza parta dos ambientes mais limpos até os locais onde há mais sujeira e mais risco de contaminações.
Trabalhar com materiais diferentes para cada cômodo
Na limpeza e higienização hospitalar, cada cômodo requer um tipo diferente de material de limpeza. Certos ambientes que têm um risco maior de contaminação, por exemplo, precisam de materiais de limpeza específicos e de alta tecnologia, com potencial bactericida mais forte. Dessa maneira, no processo de limpeza, cada tipo de ambiente deve ser tratado com o material específico, conforme a necessidade.
Conferir se os equipamentos de limpeza estão limpos
Para garantir o asseio e a proteção dos pacientes no ambiente hospitalar, é preciso assegurar a devida manutenção dos equipamentos de limpeza. Eles devem estar sempre limpos e secos. O Manual de Limpeza e Desinfecção de Superfícies elaborado pela Anvisa estabelece que os utensílios de limpeza devem estar sempre limpos e secos antes de uma nova utilização. Isso garante a proteção contra microrganismos.
Recolher o lixo periodicamente e antes de executar a limpeza
Por ser um ambiente extremamente sensível a infecções hospitalares, é importante cumprir os protocolos de limpeza local. Isso inclui fazer o recolhimento dos resíduos hospitalares antes de iniciar a limpeza e sempre que atingir 2/3 da capacidade das lixeiras.
Lavar as lixeiras semanalmente e sempre que necessário
Nos hospitais, são descartados diversos tipos de resíduos, sejam comuns, infecciosos ou biológicos. Dessa maneira, para evitar a proliferação de bactérias, é recomendado que as lixeiras sejam lavadas toda semana ou sempre que for necessário após ser descartado algum material contaminante.
Quais são os materiais obrigatórios para a limpeza hospitalar?
Entre as funções da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar está supervisionar as operações de limpeza, de desinfecção e o controle de infecções nos hospitais. Para uma limpeza eficiente, alguns materiais são imprescindíveis, como os seguintes exemplos.
Lençol hospitalar
O lençol hospitalar é um item básico e de alta rotatividade, podendo ser de dois tipos: o lençol de pano comum e o descartável. Esse último é utilizado para manter a praticidade e garantir a higiene dos leitos para os pacientes, especialmente em hospitais que não têm a estrutura necessária para a lavagem adequada dos lençóis comuns. Após a utilização, ele é descartado e substituído por um novo, devendo ser observado o descarte correto para garantir a segurança.
Máscaras descartáveis
As máscaras descartáveis são EPIs primordiais para garantir a segurança durante a limpeza hospitalar. Elas previnem a inalação de agentes contaminantes ou de resíduos de produtos tóxicos utilizados na limpeza pesada dos hospitais. Assim, todo funcionário que integra a equipe de limpeza e higienização hospitalar deve utilizar máscaras descartáveis em seus procedimentos.
Toucas descartáveis
As toucas são ideais na limpeza de ambientes cirúrgicos, uma vez que atuam como uma barreira contra germes que possam estar nos fios de cabelo. Além disso, as toucas ajudam na saúde dos pacientes e contribuem para que os instrumentos cirúrgicos fiquem limpos. Existem as toucas reutilizáveis e as descartáveis, e para essa última deve ser observado o procedimento correto de descarte de EPI.
Desinfetantes germicidas e bactericidas
Para garantir o objetivo de realizar uma higienização completa e eficiente, é preciso utilizar produtos específicos para esse fim, que envolvem desinfetantes germicidas e bactericidas. Para garantir a melhor qualidade nesse procedimento, o ideal é que sejam utilizados produtos homologados pela Anvisa.
Sabonete antisséptico
O sabonete antisséptico serve para trazer segurança para o funcionário da limpeza hospitalar, além do uso das luvas específicas para essa tarefa. O sabonete é capaz de eliminar grande parte dos microrganismos presentes no ambiente hospitalar, combatendo o risco de infecções cruzadas e do contato com agentes contaminantes.
Álcool 70%
Nos casos em que as mãos estão muito sujas, o álcool não é recomendado para fazer a primeira higienização. O ideal é que as mãos sejam limpas com água e sabão e, em seguida, se utilize o álcool como complemento à limpeza para a eliminação completa dos microrganismos. Para uma higienização eficaz, é recomendado que o álcool tenha uma concentração final mínima de 70%.
Como você viu, o POP de limpeza hospitalar estabelece alguns procedimentos padrão para garantir uma higienização eficiente do ambiente hospitalar e combater a proliferação de bactérias e de agentes contaminantes e infecciosos. Para garantir a proteção dos pacientes e dos funcionários, é primordial o uso de equipamentos de proteção individual de qualidade.
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