O bom desempenho dos serviços de uma organização hospitalar está diretamente associado à gestão de equipamentos médicos. Isso porque tais recursos são essenciais no diagnóstico, no tratamento e em demais procedimentos que envolvem a assistência ao paciente.
Dada a relevância do assunto, vamos abordar, neste artigo, o que são equipamentos médicos, quais os tipos, qual a importância de gerir eficientemente esses recursos, os desafios, as práticas indispensáveis e os prejuízos ocasionados por uma gestão ineficiente. Boa leitura!
O que são equipamentos médicos?
Dado o significado inerente à palavra equipamento, o qual está introduzido na mente das pessoas, é natural pensar que se trata apenas de maquinários. Porém, na área da saúde, tal definição vai além. Estamos falando de recursos usados no diagnóstico, no tratamento, na reabilitação, na estética e no monitoramento de pacientes.
Portanto, os equipamentos médicos abrangem desde o mobiliário presente nos hospitais, como mesas cirúrgicas, macas e camas, aos recursos mais associados à tecnologia, como medidores de pressão arterial e ultrassom. Ao auxiliarem no diagnóstico e no tratamento de enfermidades, eles melhoram diretamente a qualidade de vida do paciente.
Quais são os tipos de equipamentos médicos?
Como existem diferentes tipos de equipamentos médicos, é importante conhecê-los para saber quais são as particularidades de cada um deles. Confira!
Equipamento de diagnóstico
São os equipamentos utilizados para fins de diagnóstico. Todo recurso empregado para avaliar a condição do paciente e descobrir a causa de determinado sintoma ou desconforto se enquadra nessa categoria. Exemplo: o ultrassom.
Equipamento de tratamento
Já esses são os equipamentos usados para tratar a condição em que o paciente se encontra. Tomemos como exemplo uma pessoa com problema de pele. A tecnologia utilizada para reverter tal quadro é considerada um equipamento de tratamento.
Equipamento médico durável (DME)
É todo equipamento que oferece benefícios terapêuticos ao quadro clínico do paciente. Portanto, esse tipo de recurso é reutilizável e de uso recorrente. Ele deve ser adequado ao cuidado de cada indivíduo e só pode ser utilizado com a autorização do médico.
Equipamento de suporte à vida
São os equipamentos que garantem as funções corporais e o bem-estar do paciente durante eventos que afetam a saúde e colocam em risco a vida. Um exemplo são os ventiladores pulmonares, usados em tratamentos como os de Covid, em quadros mais graves.
Qual a importância da gestão de equipamentos médicos?
Os hospitais e demais estabelecimentos de saúde precisam prezar pela excelência no atendimento, realizando diagnósticos com precisão e garantindo um eficiente fluxo de assistências. Para que isso seja possível, é preciso realizar a gestão de equipamentos médicos.
Afinal, o controle dos equipamentos, dos recursos e dos insumos hospitalares vai assegurar que todo e qualquer atendimento ocorra com segurança e tranquilidade. Sendo assim, é fundamental monitorar a necessidade de manutenções e até mesmo substituições, de forma a zelar pelo bom estado de conservação dos aparelhos e, consequentemente, evitar despesas extras para a instituição.
Quais são os desafios na gestão de equipamentos?
Há alguns pontos que exigem grande atenção na gestão de equipamentos médicos. Eles envolvem, por exemplo, processos de instalação, monitoramento e manutenção, além de treinamento de funcionários sobre os cuidados básicos com os aparelhos. As equipes precisam estar conscientes de que não se trata apenas de um mero recurso.
É necessário um planejamento eficiente, que leve em conta a importância dos ativos e dos serviços relacionados a eles. Tal plano deve garantir a segurança e a qualidade no trato com o paciente, assim como a eficácia dos tratamentos. Desse modo, custos desnecessários poderão ser evitados.
Ainda, é preciso convencer diretores da necessidade de investimentos em novas soluções e tecnologias. Por isso, o plano de gerenciamento deve obrigatoriamente justificar possíveis aquisições. Cabe aos gestores hospitalares argumentarem o quanto um novo equipamento melhorará os serviços, resultando em ganhos financeiros.
Como fazer a gestão de equipamentos médicos?
Uma série de ações deve ser executada para o alcance da excelência na gestão de equipamentos médicos. A seguir, elencamos os principais pontos que precisam ser levados em consideração. Acompanhe!
Mapeie os equipamentos
É preciso começar realizando um levantamento dos equipamentos, seguido do registro em sistema. Assim, é possível ter o controle de todos os ativos e saber se eles estão em bom funcionamento.
Elabore um plano
Um plano de ação precisa ser elaborado a partir do mapeamento e de qualquer situação esperada ou inesperada. Por exemplo, é necessário criar uma rotina de revisão e troca de peças, se elas se desgastarem ou estiverem em mau estado.
Faça manutenções constantes
A manutenção dos equipamentos médicos precisa ser feita com regularidade para evitar falhas que prejudiquem a realização dos serviços e a imagem do próprio hospital. Processos de revisões devem ser frequentes para analisar o funcionamento dos aparelhos e evitar perdas ou custos com a aquisição emergencial de peças.
Invista em treinamento
É preciso garantir uma operação segura e correta dos equipamentos. Para tanto, é fundamental investir em treinamentos constantes. Tal prática ajudará os colaboradores a manusear adequadamente e a preservar os recursos, além de identificar possíveis falhas, acionando a assistência técnica para o devido reparo.
Lance mão da tecnologia
Sem o apoio da tecnologia fica difícil fazer uma gestão de equipamentos médicos eficiente. Por isso, a recomendação é lançar mão de um software capaz de assegurar o controle de todos os ativos, identificando, inclusive, quais precisam de manutenção. Assim, é possível solucionar intercorrências de forma ágil.
Quais são os prejuízos por uma gestão ineficiente?
A gestão ineficiente de equipamentos médicos acarreta prejuízos que afetam a qualidade dos serviços prestados dentro do hospital. Entre eles, vale mencionar:
- a falta de manutenção adequada, seja pela demora para realizar o reparo, seja pela própria ausência de reparo, seja pelo mau uso do equipamento;
- a aquisição de equipamentos em mau estado, principalmente pelo descuido durante a compra ao optar por um recurso mais em conta e de má procedência ou inadequado para os serviços prestados pelo estabelecimento;
- a falta de engajamento da equipe com a boa gestão dos equipamentos, já que os colaboradores se sentirão menos motivados a contribuir com o bom uso dos recursos ou deixarão de reportar qualquer problema aos gestores.
Agora você sabe como fazer uma gestão de equipamentos médicos eficiente. Sem dúvida, as práticas mencionadas ao longo deste artigo contribuem para uma melhor experiência dos pacientes e para a redução de custos hospitalares. Portanto, ajudam a garantir a competitividade da sua instituição.
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