As luvas são materiais que protegem tanto os profissionais de saúde como os pacientes, ao evitarem o contato direto com agentes contaminantes que atacam nosso organismo pelas mãos. Entretanto, seu hospital toma o devido cuidado com esse EPI (equipamento de proteção individual)? Como é feito o armazenamento das luvas dentro do seu estabelecimento?
Tão importante quanto usar as luvas é fazer o armazenamento adequado desses equipamentos. Isso porque as condições as quais o EPI é submetido antes do uso influenciam diretamente a sua integridade. Sendo assim, é fundamental atentar às recomendações do fabricante e dos organismos de saúde, para que, de fato, proporcione segurança.
Neste artigo, abordamos a importância das luvas hospitalares, os tipos existentes, os materiais usados em sua fabricação e a forma correta de armazená-las e descartá-las.
Acompanhe!
Por que usar luvas em hospitais?
As luvas hospitalares são equipamentos imprescindíveis para garantir a segurança dos profissionais de saúde e pacientes durante a realização de procedimentos. Afinal, elas servem como barreira contra o contato com sangue e fluidos corporais, evitando a transmissão de doenças e infecções.
Sendo assim, as luvas são itens obrigatórios durante a execução de atividades dentro do hospital, conforme determinam algumas normas regulamentadoras, como a NR 6 e a NR 32. Tais normas especificam os tipos de luvas que devem ser usadas nos estabelecimentos de saúde, em quais procedimentos, como elas devem ser armazenadas e descartadas, entre outros pontos.
Assim como os demais EPI’s, as luvas descartáveis, ao prevenirem as temidas infecções hospitalares, evitam que os leitos permaneçam ocupados por mais tempo pelo mesmo paciente e, até mesmo, mortes por complicações, o que geraria mais custos para o hospital e comprometeria a imagem institucional. Ainda, evitam desfalque na equipe por adoecimento dos colaboradores.
Quais são os tipos de luvas hospitalares?
As luvas usadas em hospitais podem ser cirúrgicas ou de procedimento. Entenda as diferenças!
Luvas cirúrgicas
Luvas cirúrgicas ou estéreis são as usadas em procedimentos cirúrgicos e no manejo de material estéril. Elas têm formato anatômico e punhos para garantir o adequado ajuste no braço do profissional. Além disso, são esterilizadas.
Luvas de procedimento
São as luvas usadas em procedimentos simples e não invasivos, como dermatológicos e odontológicos. Elas protegem contra o contato com fluidos corporais, sangue, secreções e materiais infectados. As luvas de procedimento também são chamadas de não estéreis.
Com quais materiais as luvas são feitas?
Em geral, as luvas hospitalares são confeccionadas com três diferentes tipos de materiais. Abaixo, falamos sobre cada um deles. Confira!
Luvas de látex
As luvas de látex são feitas com a proteína do látex, portanto, com borracha natural. Elas são versáteis e elásticas, logo, podem ser usadas em diversas atividades e garantem conforto durante o uso. Outro atrativo desse EPI é o baixo custo.
Há a opção com ou sem talco interno. Contudo, em muitas ocasiões, as luvas de látex provocam alergia a quem tem hipersensibilidade à proteína. Por esse motivo, muitos estabelecimentos de saúde preferem investir em alternativas com baixa tendência a gerar reações.
Luvas nitrílicas
Feitas de borracha sintética, as luvas nitrílicas são consideradas hipoalergênicas, ou seja, são as mais indicadas a quem tem hipersensibilidade à proteína do látex. Além do conforto, outro grande benefício desse material é a resistência, característica importante por garantir proteção durante a execução de procedimentos. Vale investir nessas alternativas!
Luvas de vinil
As luvas de vinil também são feitas de material sintético, a resina vinílica. Elas oferecem proteção contra a proliferação de bactérias e pequenos rasgos e perfurações. Esses modelos são recomendados para atividades de intensidade leve a mediana.
Como fazer o correto armazenamento das luvas?
Garantir o apropriado armazenamento das luvas é tão importante quanto usá-las durante a realização de procedimentos. Afinal, as condições nas quais esses EPI’s são armazenados impactam diretamente em sua conservação e na capacidade de proteção na hora do uso.
Para assegurar a integridade das luvas hospitalares, de forma a zelar por suas propriedades físicas, é imprescindível armazená-las em local seco, arejado e com temperatura adequada, cuidando para manter longe da umidade, do calor e da exposição aos raios ultravioleta.
Atenção! O calor e o contato com a radiação UV podem tornar as luvas fracas e quebradiças. Estresses químicos e físicos também põem em risco a capacidade desses equipamentos servirem de barreira de proteção contínua contra os agentes contaminantes.
De preferência, o produto seve ser mantido dentro das caixas originais, devendo ser retirada apenas a quantidade a ser usada. Entretanto, é preciso tomar cuidado para não tocar nas demais luvas, a fim de mantê-las intactas e conservadas. Um rigoroso controle de estoque é fundamental para o correto armazenamento desses EPI’s.
Como o descarte deve ser feito?
O descarte das luvas deve ser feito em lixo apropriado, devidamente identificado e com tampa que permita a abertura sem a necessidade do toque com as mãos. Tais lixeiras precisam ser laváveis e resistentes a rupturas, vazamentos e tombamentos, conforme as normas vigentes.
O interior desses contentores deve ser forrado com sacos impermeáveis de cor branca leitosa, igualmente identificados com o símbolo da substância infectante. Eles também devem ser resistentes a rupturas e vazamentos. É preciso fazer sua substituição a cada 48 horas ou quando eles atingem dois terços da capacidade.
É importante ressaltar que, ao retirar as luvas, o colaborador deve tomar cuidado para não tocar em sua superfície externa. Desse modo, ele protege suas mãos do contato direto com possíveis agentes contaminantes. Em seguida, é primordial fazer a lavagem e a higienização das mãos.
Vimos, no decorrer deste artigo, como fazer o correto armazenamento das luvas e a importância desses EPI’s para a proteção dos colaboradores e dos pacientes no estabelecimento hospitalar. Para evitar a disseminação de doenças e infecções, recomendamos a aquisição de materiais de qualidade e boa procedência, que além de segurança, promovam conforto durante a execução dos procedimentos.
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