Você, que atua no setor da saúde, sabe dizer quais são os custos da infecção hospitalar? Essa é uma das principais preocupações dos gestores de hospitais públicos e privados em todo o Brasil. Não é por menos, já que as infecções trazem uma série de prejuízos às instituições e, em muitos casos, custa vidas.
O desafio dos profissionais que gerenciam os estabelecimentos de saúde é justamente combater as infecções por meio de medidas eficazes, mas que exigem a conscientização de toda a equipe de saúde, dos colaboradores da limpeza e até mesmo dos amigos e familiares que visitam os pacientes.
Neste artigo, vamos falar sobre o conceito de IRAS (Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde), além de mostrar quais são os custos da infecção hospitalar e como evitá-los em seu estabelecimento. Confira!
O que são IRAS?
IRAS é a sigla para Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde. Tais infecções são adquiridas a partir do ingresso em um ambiente hospitalar, esteja o paciente internado para receber algum tratamento ou até mesmo após a sua alta. Elas podem provocar o aumento de morbidade entre as pessoas hospitalizadas ou levar à morte.
Quais são as causas das infecções hospitalares?
As mãos são o principal canal de contaminação nos ambientes hospitalares. Daí a importância de higienizá-las adequadamente durante a execução de qualquer novo procedimento, além de utilizar luvas descartáveis, se necessário for.
Contudo, outros fatores contribuem para o aparecimento de infecções em clínicas e hospitais. A própria circulação da equipe médica aumenta o risco de doenças, já que os profissionais carregam em suas vestimentas e no próprio corpo diversas bactérias prejudiciais à saúde.
Pacientes que passaram por procedimentos invasivos e estão com o organismo enfraquecido ou com a imunidade baixa, ou que sofrem de doenças como diabetes, insuficiência renal e obesidade estão mais sujeitos a contraírem infecções. Por isso, é preciso adotar medidas rigorosas de prevenção nos hospitais.
Quais são os custos da infecção hospitalar?
Os custos da infecção hospitalar impactam toda a cadeia de saúde, ou seja, os pacientes, os visitantes, os profissionais e a própria instituição. Eles são divididos em custos diretos, indiretos e intangíveis. Saiba mais a seguir!
Custos diretos
Os custos diretos são aqueles que afetam imediatamente as finanças da instituição hospitalar. Abarcam essas despesas, por exemplo, os gastos adicionais com antibióticos (muitas vezes mais potentes e caros), assim como com testes laboratoriais e exames, consultas, desinfecção e descontaminação, uso de equipamentos e tecnologias e equipes de saúde.
Quando o paciente contrai alguma infecção hospitalar, ele também passa mais tempo internado. Logo, há bloqueio de leitos, demora para atender outros pacientes ou até mesmo perda de oportunidade para atender novos. Além disso, o estabelecimento de saúde corre o risco de responder a processos judiciais e ter de arcar com indenizações.
Custos indiretos
Por sua vez, os custos indiretos estão associados às repercussões decorrentes do quadro de infecções. O paciente pode ficar com sequelas, situação que afeta a produtividade no trabalho. Também, pode haver perda de salários ou de renda familiar, além de aumento da morbidade.
É preciso mencionar, ainda, o tempo gasto pela família e pelos amigos para visitar o paciente, o que envolve custos com viagens ou até mesmo atendimento domiciliar. O período que poderia ser aproveitado com lazer e a mortalidade também são exemplos de custos indiretos.
Custos intangíveis
Os demais impactos negativos relacionados ao quadro de infecções hospitalares englobam os custos intangíveis. Entre eles, vale citar a dor, o sofrimento, os problemas e as alterações de ordem emocional, a necessidade do isolamento e até mesmo os prejuízos à imagem do hospital.
Como prevenir as infecções?
As bactérias estão cada vez mais resistentes aos antibióticos, logo, adotar medidas que evitam a contaminação dentro dos hospitais torna-se ainda mais importante. A boa notícia é que os custos da infecção hospitalar podem ser reduzidos com a prevenção.
Abaixo, listamos as principais recomendações para combater as IRAS e evitar uma série de prejuízos à sua instituição. Acompanhe!
Higienização das mãos
Já dissemos que as mãos são o principal canal de transmissão de doenças em estabelecimentos de saúde. Sendo assim, é fundamental conscientizar a equipe para a lavagem e a higienização sempre que for iniciar um novo procedimento. O uso do álcool em gel é aconselhado — ainda assim, é preciso lavar as mãos antes.
Uso de EPI’s
Os EPI’s (equipamentos de proteção individual) também são imprescindíveis durante a execução de procedimentos hospitalares, a fim de evitar as temidas infecções. Logo, é preciso optar por materiais de boa procedência, que protejam a saúde de fato. A lista inclui luvas descartáveis, máscaras, toucas, avental e óculos de proteção, a depender da tarefa a ser desempenhada.
Esterilização dos instrumentais
Da mesma maneira, os instrumentais devem ser devidamente limpos, desinfetados e esterilizados antes do uso ou de qualquer procedimento. O processo de esterilização precisa ser seguido à risca para evitar qualquer transtorno relacionado a infecções.
Rigor na limpeza do ambiente
Outra medida extremamente importante é o rigor na limpeza e na desinfecção de todo o ambiente, incluindo equipamentos, mobílias e a troca regular de roupas de cama. Para evitar a proliferação de microrganismos e a contaminação de pacientes e colaboradores, é fundamental atentar cuidadosamente para os protocolos do hospital.
Cuidados durante a visitação
Os visitantes também precisam tomar alguns cuidados para evitar a infecção no ambiente hospitalar. Pessoas doentes (com um ligeiro resfriado, por exemplo) não devem fazer visitas. Também, não é recomendado levar presentes para o paciente (eles podem estar cheios de microrganismos prejudiciais à saúde), nem utilizar acessórios como anéis e relógios. É fundamental lavar e higienizar as mãos antes de entrar no quarto. O uso de máscara também é aconselhado.
Neste artigo, falamos sobre os custos da infecção hospitalar e como eles podem ser evitados. Devemos lembrar de que o trabalho de prevenção a infecções precisa ser contínuo para que, de fato, seja eficiente. Todos ganham com a adoção de medidas de combate a doenças, inclusive os hospitais, pois assim, terão suas finanças e sua imagem preservadas.
O conteúdo foi relevante? Agora, que tal conhecer a linha de EPI’s da Volk do Brasil, criada para proteger profissionais da saúde e também pacientes? Confira!