Alcançar o alto desempenho na gestão de um hospital ou uma clínica é tarefa de grande responsabilidade, que requer uma gama de atributos para lidar com as particularidades inerentes a essa área de atuação. Aliás, quais características um gestor de saúde precisa ter para realizar o seu trabalho com excelência?
Sabemos que algumas habilidades são inatas, mas nem por isso elas devem deixar de ser desenvolvidas e aprimoradas para atingirmos as metas e os objetivos da instituição com êxito. Além disso, é necessário ter em mente que os desafios são ainda maiores em um contexto tecnológico e de mudanças constantes.
Neste artigo, abordamos a função de um gestor de saúde, os atributos fundamentais desse profissional e como ele pode alcançar bons resultados no cargo que desempenha. Boa leitura!
Afinal, qual a função de um gestor de saúde?
Determinadas responsabilidades são requeridas de todo e qualquer profissional que ocupa um cargo de gestão. Como exemplo, podemos citar o planejamento, o controle e a direção de atividades ou processos. No entanto, todo segmento tem especificidades que conclamam os líderes a assumirem desafios únicos — e com a área da saúde não é diferente.
Afinal de contas, quais são as atribuições de uma liderança clínica ou hospitalar que a difere dos demais profissionais dedicados a gerenciar uma instituição? Em suma, o gestor de saúde tem o papel de administrar todos os recursos de um estabelecimento (sanitários, humanos, logísticos, financeiros, entre outros).
Além disso, cabe ao profissional gerir os processos internos, elaborar o planejamento de atividades, supervisionar a infraestrutura, os equipamentos e os insumos médicos, bem como garantir a segurança e a qualidade dos serviços executados. Portanto, não são poucas as obrigações que tais líderes têm a desempenhar.
O bom desempenho de cada uma das tarefas executadas por um gestor de saúde depende invariavelmente dos atributos que ele tem a oferecer. Quer saber quais são as características desejadas em uma liderança que atua no comando de uma clínica ou um hospital? A seguir, você descobrirá cada uma delas!
Quais são as habilidades essenciais de uma liderança clínica ou hospitalar?
A seguir, listamos os sete atributos imprescindíveis de um gestor de saúde.
1. Elevada capacidade analítica
No dia a dia de um gestor de saúde, é preciso coletar e analisar uma gama de informações qualitativa e quantitativa para tomar decisões que sejam benéficas para o negócio. Por isso, dentro de um hospital ou uma clínica, só fazemos escolhas acertadas quando temos capacidade analítica bem-desenvolvida.
2. Perfil técnico alinhado a resultados
O conhecimento pleno sobre saúde e gestão de negócios na área hospitalar ou clínica é outro atributo essencial em um gestor. Logo, esse profissional precisa manter-se constantemente atualizado e adquirir novos saberes de acordo com as exigências do mercado. É necessário, ainda, antecipar tendências e ter uma atuação voltada a resultados.
3. Liderança
Parece óbvio dizer que os gestores de saúde precisam ser líderes, mas essa ainda é uma característica em falta nos ambientes de trabalho. Antes de qualquer coisa, é fundamental ter em mente que um perfil técnico orientado a resultados não basta para gerenciar com êxito um grupo de pessoas e uma empresa.
Uma verdadeira liderança é aquela que inspira equipes, ou seja, é uma referência a ser alcançada. Ao mesmo tempo, é um parceiro com quem se pode contar a todo o momento, a fim de que todos atinjam um excelente desempenho em suas atividades, devido aos recursos técnicos e emocionais que tem.
4. Inteligência emocional
A inteligência emocional no meio corporativo é uma habilidade extremamente necessária, particularmente para quem atua no ramo da saúde. É necessário não apenas lidar com as próprias emoções, mas também com as dos outros. Só assim é possível alcançar os objetivos empresariais.
Problemas podem surgir a qualquer momento, e cabe ao gestor de saúde resolvê-los de forma apropriada e o mais rapidamente possível, inclusive os de cunho relacional. Afinal, gerenciar conflitos no ambiente de trabalho é outro papel dos profissionais que ocupam cargos de liderança.
5. Tomador de decisões
Uma posição de importância na área hospitalar ou clínica só pode ser desempenhada por profissionais que saibam tomar decisões. Porém, é importante lembrar-se de que as escolhas feitas por um gestor de saúde precisam ser racionalizadas, no intuito de beneficiar a todos.
Portanto, cabe aos gestores calcular os riscos ao seguir determinada direção em vez de outra. Sabemos que nem sempre é possível acertar, mas nossas opções não podem colocar em perigo a reputação da instituição, tampouco comprometer o bem-estar e a vida dos pacientes.
6. Capacidade de dar e receber feedbacks
Os feedbacks são a oportunidade para descobrirmos se o nosso trabalho está dentro do esperado pela empresa e o que podemos fazer para obter resultados melhores. Logo, eles fazem parte da rotina de um gestor de saúde, que precisa avaliar os indicadores de sua equipe continuamente.
A pergunta é: como fazer isso? Não existe uma regra, afinal, uma abordagem eficaz para uma pessoa pode não ser a ideal para outra. Uma recomendação importante é avaliar o perfil de cada indivíduo e procurar entender qual é a melhor forma de motivá-lo a alcançar um desempenho superior. Ao mesmo tempo, o líder precisa estar aberto ao que o colaborador tem a dizer.
7. Estrategista
Todo o trabalho de um gestor de saúde precisa ser pautado em um planejamento estratégico que considere as diversas variáveis de um ambiente clínico ou hospitalar, como orçamento, recursos humanos e técnicos, qualidade a ser alcançada no trato com o paciente, entre outras.
Uma atuação e uma gestão realizadas de maneira planejada, a partir de uma visão abrangente acerca dos negócios, são essenciais para atingir as metas e os objetivos traçados. Porém, necessitamos considerar os possíveis imprevistos e ter flexibilidade para ajustar nosso trabalho de acordo com as situações inesperadas.
Por que o gestor deve se preocupar com o clima organizacional?
Sabemos que o ambiente clínico e hospitalar requer a atenção plena dos colaboradores, pois qualquer falha pode resultar em complicações no quadro dos pacientes e até mesmo custar vidas. Sem dúvida, tal situação comprometeria a imagem da instituição.
Por outro lado, estamos cientes que não é tarefa fácil gerenciar as próprias emoções dentro dos estabelecimentos de saúde diante de situações complexas, que exigem tomada de decisões rápidas e, ao mesmo tempo, precisas. Uma equipe altamente preparada e qualificada é essencial para superar desafios e alcançar o desempenho esperado.
Somado a isso, precisamos ressaltar que clínicas e hospitais são espaços nos quais trabalham em conjunto dos profissionais de diferentes valores, credos, expectativas e ambições. Um ambiente tão diverso pode ser bastante positivo, porém, se não gerenciado de maneira adequada, é a porta de entrada para o surgimento de conflitos.
Nesse contexto, o papel do gestor de saúde é fundamental. Afinal, cabe às lideranças observar tudo o que acontece dentro dos estabelecimentos clínicos e hospitalares os quais gerencia e pode afetar o trabalho dos profissionais. Assim, é possível intervir de forma apropriada e promover um clima organizacional que favoreça bons resultados.
Dito isso, elencamos, a seguir, alguns pontos aos quais os gestores da área da saúde precisam ficar atentos se quiserem garantir um bom clima em suas instituições. Acompanhe!
Gestão de conflitos
A gestão de conflitos envolve um conjunto de estratégias para evitar que as diferentes visões dentro da clínica ou do hospital se transformem em situações de confronto e comprometam o clima. Cabe ao gestor de saúde manter um canal aberto com sua equipe, saber analisar as informações que chegam até ele e investir na comunicação, a fim de garantir um ambiente propício ao trabalho e orientado a resultados.
Retenção de talentos
A retenção de talentos é um fator de extrema importância para o sucesso de qualquer organização. Afinal de contas, embora a tecnologia seja indispensável para um trabalho eficiente, ágil e seguro, ela jamais substitui o capital humano quando falamos de uma clínica ou hospital.
Para manter os bons profissionais dentro do seu estabelecimento, você precisa valorizá-los, remunerando-os de forma competitiva, oferecendo-lhes benefícios atrativos e proporcionando-lhes qualidade de vida e perspectivas de crescimento e desenvolvimento.
Integração da equipe médica
Não há outra forma de obter um excelente desempenho em uma instituição hospitalar e clínica sem o trabalho integrado da equipe médica. Afinal, cada profissional tem funções e conhecimentos que se complementam e são imprescindíveis para atender às necessidades dos pacientes de forma plena.
Como otimizar resultados em clínicas e hospitais?
Sem dúvida, o trabalho orientado a resultados está no escopo de qualquer gestor de saúde. Porém, sabemos que as demandas do setor são altas e nem sempre o desempenho almejado é alcançado. Se você vive esse dilema, é importante que lance mão de recursos para otimizar e tornar eficientes as atividades clínicas e hospitalares. Listamos, abaixo, dois exemplos!
Uso de equipamentos de qualidade
Os instrumentos de trabalho utilizados na área da saúde, como os equipamentos de proteção individual (EPI’s), precisam promover conforto e segurança. Ainda, é fundamental que sejam inovadores e facilitem a realização de procedimentos clínicos e hospitalares. Sendo assim, invista em bons itens, pois eles sempre oferecem o melhor custo-benefício.
Emprego da tecnologia
A tecnologia é uma grande aliada da saúde. Atualmente, até mesmo procedimentos cirúrgicos complexos podem ser realizados por robôs criados especialmente para esse fim, sendo executados de maneira extremamente precisa e segura. Logo, os gestores hospitalares devem investir em ferramentas tecnológicas que tragam benefícios aos seus estabelecimentos.
Então, descobriu quais são os atributos de um gestor de saúde e quais fatores são indispensáveis para alcançar a alta performance dentro do ambiente de negócios? Por fim, destacamos que esse profissional também precisa delegar tarefas e manter o controle das finanças, a fim de que as atividades clínicas ou hospitalares possam ser conduzidas de maneira eficiente e otimizada.
Agora que você já sabe quais habilidades são importantes a quem desempenha uma função de liderança em clínicas e hospitais, que tal disseminar conhecimento? Compartilhe este artigo em suas redes sociais!