Prevenir a contaminação privada é um grande desafio para os hospitais. No entanto, essa é uma tarefa indispensável, tendo em vista se tratar de um problema que causa risco para a vida dos pacientes e demais pessoas que frequentam as instituições de saúde.
Trata-se da transferência de microrganismos de um indivíduo, objeto ou superfície para outra pessoa, provocando a transmissão de bactérias e vírus, que pode ocorrer por intermédio das mãos dos colaboradores da área da saúde, procedimentos invasivos, do contato com itens infectados, entre outros.
Pensando nisso, elaboramos este artigo com algumas dicas para evitar que isso aconteça. Confira!
1. Higienize as mãos
Durante as rotinas realizadas no hospital, é comum entrarmos em contato com superfícies, produtos e ambientes contaminados. Sendo assim, é preciso higienizar as mãos várias vezes ao dia. Isso porque, a higiene correta diminui de forma relevante o índice de infecções e doenças. Para acertar esse processo, você pode seguir um passo a passo:
- lave as palmas das mãos com água e sabão;
- após, esfregue o dorso da mão;
- esfregue as articulações;
- primeiro, lave os polegares;
- depois, lave as pontas dos dedos e sob as unhas;
- lave os punhos;
- segue com toalhas de papel descartáveis.
Além disso, o álcool em gel é uma excelente opção para minimizar a quantidade de microrganismos. Mas, ele não remove as sujidades, somente reduz o número de micróbios. Dessa forma, o produto deve ser utilizado por funcionários apenas depois da lavagem adequada das mãos.
2. Crie uma rotina de higienização completa
Elaborar um plano de limpeza eficaz e ativo é outra medida a ser implementada para evitar a contaminação cruzada.
Para isso, o ideal é criar um cronograma com rotinas para o chão, janelas, móveis, utensílios, portas, superfícies e demais itens que fazem parte da unidade de internação, que requer ainda mais cuidado. Também, é indispensável que os resíduos e materiais infectantes sejam descartados em locais adequados e, assim, evitar doenças ou contaminação do solo e da água.
3. Implemente a desinfecção periódica
Para alcançar a prevenção, controle, diminuição e extinção de alguns riscos que possam comprometer a saúde dos indivíduos, é necessário investir nas tarefas de desinfecção, considerando que são essenciais para destruir esses perigos.
Contudo, é preciso ressaltar que a desinfecção hospitalar não se trata de uma atividade única, mas vários processos de esterilização, onde são usados vários produtos e equipamentos para manter um ambiente livre de agentes contaminantes.
Ou seja, os procedimentos aplicados visam eliminar microrganismos dos quartos, salas de espera, banheiro, móveis da unidade de saúde, entre outros.
Sendo assim, é importante diagnosticar corretamente a demanda do ambiente e realizar a desinfecção apropriada, principalmente nos períodos de desocupação de quartos de internações. Da mesma forma, os banheiros devem ser rigorosamente limpos e desinfetados, principalmente os que são de uso coletivo.
4. Dê atenção para as UITs
Nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI) ficam os pacientes em estados mais graves e que requerem maior acompanhamento e suporte contínuo de suas funções vitais.
Por intermédio da utilização de equipamentos invasivos, por exemplo, respirador (para ventilação mecânica) e cateter, a entrada de vírus e bactérias é facilitada. Outra porta de entrada para infecções são as lesões dos pacientes.
5. Cuide dos visitantes
A contaminação pode acontecer de duas formas: dos visitantes para os pacientes e vice-versa. Quando os pacientes são os contaminantes, os pacientes se encontram vulneráveis e com baixa imunidade, o que pode piorar a situação.
Por outro lado, quando os visitantes são contaminados, correm o risco de terem que voltar para o hospital em busca de atendimento médico.
Sendo assim, as pessoas que visitam as instituições de saúde devem evitar o contato com superfícies, além de utilizarem álcool em gel nas mãos antes e depois das visitas. Objetos trazidos de fora também precisam ser evitados, considerando que exposição de novas bactérias podem agravar o quanto dos pacientes.
6. Evite o uso de jalecos e equipamentos fora do hospitalar
Independentemente do profissional da área da saúde, o jaleco é um item muito importante para garantir a proteção individual. Afinal, oferece aos funcionários mais segurança na execução de suas atividades, bem como protege contra eventuais riscos como o contato com substâncias tóxicas, contato com materiais biológicos, entre outros.
Porém, é preciso salientar que ele não deve ser usado fora do hospital, tendo em vista que esse cuidado evita contaminação com o ambiente externo, além de impedir que algo seja levado para dentro da instituição de saúde.
7. Invista no uso de EPIs
Entre os maiores riscos encontrados no hospital, está o de contaminação por contato com vírus, fungos, bactérias e substâncias químicas. Isso porque, faz parte do dia a dia dos colaboradores a manipulação de fluidos corporais, produtos químicos e o contato direto com pacientes infectados. Dessa forma, o uso de equipamentos de proteção individual (EPIs) é imprescindível. Entre os principais estão:
- luvas: usar ao entrar em contato com os pacientes, procedimentos cirúrgicos e gerais. O recomendado é realizar o descarte após o uso;
- óculos de proteção: utilizar para proteger os olhos dos profissionais de secreção ou excreções no decorrer dos procedimentos. Deve ser devidamente higienizado e esterilizado depois da utilização:
- máscaras: usar no momento de entrar em contato com os pacientes, para procedimentos cirúrgicos e gerais. Também precisam ser descartadas e substituídas após a utilização;
- toucas: são indicadas para a proteção contra agentes contaminantes e para evitar a queda de cabelos durante a execução de procedimentos. Devem ser descartadas após o uso;
- aventais: ao utilizar as roupas apropriadas o colaborador fica protegido contra respingos e demais substâncias. Devem ser descartadas ou higienizadas depois do uso.
8. Esterilize os equipamentos antes do uso
No caso de itens não descartáveis e equipamentos cirúrgicos, a esterilização é um processo necessário antes do uso.
Por este motivo, averigue se todos os objetos utilizados em procedimentos e cirurgias foram higienizados corretamente. O hospital precisa contar com um setor específico para a realização dessa atividade. A finalidade é deixar os equipamentos não descartáveis livres de bactérias, vírus e fungos.
Agora que você já sabe o que fazer para evitar a contaminação cruzada, não deixe de colocar as dicas apresentadas em práticas e, assim, garantir um ambiente seguro, além de proteger os pacientes e demais pessoas contra riscos provocados por agentes contaminantes. O uso de EPIs de qualidade também é indispensável nesse processo e, para isso, você pode contar com a Volk como parceira.
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