O risco biológico está presente em vários ambientes laborais, entre eles, os hospitais, sendo uma grande ameaça para os profissionais da saúde. Pelo fato de acidentes provocados por esse tipo de agente afetarem o bem-estar e qualidade de vida dos integrantes da equipe, bem como para o pleno funcionamento da rotina hospitalar, é indispensável implementar medidas que capazes de evitar que esses eventos ocorram.
Pensando nisso, elaboramos este artigo para mostrar como prevenir e minimizar os riscos biológicos presentes nas unidades de saúde. Continue a leitura!
O que é risco biológico e como é classificado?
O risco biológico é caracterizado pela possibilidade de um profissional entrar em contato com alguma espécie de agente biológico patogênico, que podem incluir vírus, bactérias, fungos, parasitas, entre outros.
Entre as principais vias de entrada desses microrganismos no corpo humano estão a transmissão por contato com fluídos corporais de pessoas infectadas, sistema respiratório e contato com objetos contaminados, por exemplo.
Para que as ações de prevenção sejam as mais efetivas possíveis, a Anvisa classificou os riscos biológicos levando em conta o possível dano que o acidente pode provocar, a existência de tratamento para a infecção causada, riscos de propagação coletiva e demais, sendo:
- classe de risco 1: abrange os agentes biológicos que apresentam nenhuma ou pequena chance de provocar danos ao funcionário, além de ter uma baixo risco de propagação;
- classe de risco 2: os agentes possuem uma possibilidade moderada de gerar danos ao trabalhador e um pequeno risco de propagação no ambiente laboral;
- classe de risco 3: estão inseridos aqui os microrganismos que podem provocar sérios danos ao profissional e apresenta risco moderado de propagação, além da capacidade de transmitir doenças de pessoa para pessoa, inclusive graves e fatais;
- classe de risco 4: englobam os agentes de alta periculosidade, sem tratamento eficiente e que geram riscos para toda a sociedade, devido o seu alto poder de propagação.
Como proteger o hospital de risco biológico?
Para proteger os trabalhadores dos hospitais dos riscos gerados pelos agentes biológicos, é preciso implementar a biossegurança por meio de um conjunto de práticas e procedimentos técnicos voltados para a prevenção, redução, controle e eliminação dos perigos inerentes aos serviços executados e que possam comprometer a saúde. A seguir, veja o que pode ser feito.
Utilizar os EPI’s corretamente
Os EPIs são equipamentos bastantes eficazes quando o assunto é garantir a saúde no trabalho. Esses itens devem ser disponibilizados gratuitamente pelo empregador. No caso do ambiente hospitalar, cada setor requer o uso de um ou mais equipamento, levando em conta que é difícil proteger os funcionários simultaneamente de todos os riscos presentes.
Eliminar adequadamente os resíduos hospitalares
Os resíduos gerados durante a realização das atividades são grandes fontes de contaminação, tanto para os trabalhadores quanto para os pacientes e seus acompanhantes. Por este motivo, lidar de forma correta com o lixo hospitalar é uma medida importante para manter o ambiente seguro.
Entre as principais medidas, nesse caso, está o de manter as lixeiras confeccionadas de material lavável, resistentes a vazamentos e ruptura e com tampas feitas de sistema de abertura sem contato manual, além de minimizar o volume de resíduos gerado e sinalizar as lixeiras para um descarte apropriado.
Respeitar as normas de segurança
Entre as principais normas regulamentadoras que abrangem o ambiente hospitalar, está a NR-32, que define diretrizes específicas com foco na segurança do trabalho em serviços de saúde, que abordar riscos biológicos, limpeza e manutenção, entre outros.
Também, podemos destacar as regras da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), normas do Ministério do Trabalho, recomendações da Organização Internacional do Trabalho (OIT), entre outras.
Lavar as mão antes e após os procedimentos
Entre os principais transmissores de microrganismos estão as mãos. Isso porque, estamos a todo momento tocando em algo. Em um ambiente hospitalar, onde as pessoas se encontram mais vulneráveis e suscetíveis às mais variadas doenças, o cuidado com as mãos deve ser ainda mais minucioso.
Sendo assim, os profissionais da saúde devem higienizá-las e desinfetá-las com álcool 70% em todas as trocas de pacientes, antes de colocarem uma nova luva. Além disso, os funcionários terceirizados, visitantes e pacientes, também precisam estar atentos à higienização.
Nesse caso, precisam ser estimulados a lavar a mão com frequência, com o intuito de acabar com o ciclo de contaminação hospitalar. Para isso, avisos e placas a respeito da relevância da limpeza das mãos, com as devidas instruções, precisam ser fixadas em locais adequados e visto por todos.
Limpar e desinfetar as superfícies
Para realizar a desinfecção das superfícies, equipamentos e demais utensílios, o álcool 70% é um item bastante usado e eficaz. A higienização constante dos ambientes em que ocorre o trânsito de pessoas é altamente necessária para impedir riscos biológicos.
Também, a limpeza com detergente ou água corrente e sabão pode ser uma boa ideia para eliminar o material biológico, como fluídos corporais e sangue. É fundamental que tudo seja limpo antes e depois do uso.
Outro ponto relevante é evitar que material biológico fique em superfícies, tendo em vista que se tratar de um ato que propicia a proliferação de microrganismos residuais, então, isso pode proteger os vírus e bactérias dos efeitos da desinfecção e da esterilização.
Treinar a equipe
Oferecer treinamentos para os colaboradores regularmente é uma boa maneira de melhorar o desempenho durante os procedimentos e reduzir riscos. Nesse caso, todos que atuam no ambiente hospitalar precisam entender os cuidados a serem aplicados no decorrer da jornada de trabalho.
Caso contrário, as possibilidades de acidentes e surgimento de doenças aumentam de forma considerável, levando em conta que haverá mais comportamentos inseguros e falhas humanas.
Além da conscientização em geral, é necessário disponibilizar a capacitação periódica dos funcionários, conforme os riscos do seu setor ou atividade profissional. Por exemplo, aquelas que manipulam equipamentos médicos, por exemplo, devem respeitar as orientações do fabricante e entender sobre as boas práticas antes de utilizá-los.
Agora que você entende o que é risco biológico e como minimizá-lo no ambiente hospitalar, além de aplicar as ações mencionadas no conteúdo, é necessário contar bom EPIs de qualidade, como luvas, touca, avental, máscara e óculos, oferecidos por uma empresa especializada e, assim, garantir a segurança, saúde e bem-estar dos funcionários e pacientes.
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