O uso adequado de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) é fundamental para a prevenção de acidentes e garantia da saúde, segurança e bem-estar dos trabalhadores. No entanto, além de ter cuidados especiais durante a sua utilização, também é necessário estar atento às medidas de segurança após o seu uso, entre elas saber como fazer o descarte de luvas contaminadas de forma correta.
Isso porque qualquer erro durante esse processo pode contribuir para que os indivíduos tenham contato com fluidos e demais agentes contaminantes, permitir o uso indevido do item, gerar danos ao meio ambiente, entre outros. Pensando nisso, elaboramos este artigo para mostrar como realizar o descarte adequado. Confira!
Qual a importância do correto descarte de luvas contaminadas?
Pelo fato de o uso de luvas ser necessário para preservar a saúde e integridade física do profissional durante o exercício de suas atividades, o seu descarte não pode ser feito de forma que coloque outras pessoas em risco. Por exemplo, os equipamentos contaminados com agentes biológicos, químicos ou tóxicos podem fazer com que os responsáveis por realizar a coleta de lixo ou aqueles que manuseiam os resíduos se contaminem.
Outra questão está ligada à sustentabilidade, já que plásticos e demais materiais não contaminados podem ser reciclados, evitando a poluição do meio ambiente. Outro exemplo é o látex, um material que demora bastante para se decompor, então, deve ser descartado de maneira correta para que possa ser destinado para o melhor local.
Como fazer o descarte de luvas contaminadas corretamente?
Existem algumas medidas que são fundamentais para que as luvas contaminadas sejam descartadas da forma mais correta possível. Veja algumas delas!
Classifique o risco
Os EPIs podem ser classificados em três classes:
- classe 1: são os equipamentos contaminados no decorrer da sua utilização por exposição a riscos tóxicos, químicos ou patógenos que oferecem riscos biológicos aos indivíduos e de contaminação ao meio ambiente, por exemplo, itens que tiveram contato com bactérias e vírus;
- classe 2A: abrange os equipamentos que, apesar de não oferecem riscos diretos, podem reagir com o meio ambiente. Apresentam características semelhantes ao lixo doméstico;
- classe 2B: trata-se dos equipamentos que tiveram contato com resíduos que não provocam contaminação ao meio ambiente ou à sociedade, mas que, mesmo assim, precisam ser descartados de maneira adequada, levando em conta que não são biodegradáveis.
Faça a remoção correta das luvas
Nessa etapa, os colaboradores precisam conhecer o passo a passo para a sua remoção. De início, é necessário segurar a luva pela parte externa na região do pulso e, em seguida, removê-la em direção aos dedos, de forma que ela já sairá do lado avesso.
O mesmo deve ser executado com a segunda luva, mas com cuidado para colocar os dedos já sem a primeira luva na parte interna do segundo item, também levando-a em direção aos dedos. Após isso, elas precisam ser descartadas conforme as normas do local e, em seguida, o profissional precisa lavar as mãos.
Nesse caso, o mais adequado é que as luvas que tiveram contato com sangue e demais fluidos corporais e substância tóxicas, por exemplo, sejam embaladas e descartadas em lixo específico e que precisa ser devidamente identificado, apontando os ricos para a empresa que fará o seu recolhimento.
Tudo isso precisa ser bem regulamentado, já que os riscos de contaminação são bem elevados. Então, independentemente do tipo de procedimento, requer o máximo de atenção.
Verifique a melhor destinação final
Após fazer a classificação e realizar a retirada das luvas de maneira adequada, é preciso entender que cada categoria requer uma maneira de descarte diferente.
Nesse caso, os de classe 1, que são considerados os mais tóxicos à sociedade e ao meio ambiente, precisam ser separados de qualquer outro resíduo. Sendo assim, devem ser identificados como de classe 1 e encaminhados para as empresas que atuam especificamente com esse tipo de descarte para, então, dar um destino a esses resíduos.
Já os de classe 2 ou 3 são aqueles que não oferecem grandes riscos de contaminação, então, precisam ser encaminhados para aterros, junto com os lixos comuns. Outra destinação possível é a reciclagem, que requer a separação do EPI conforme o seu material de fabricação e sendo encaminhado para empresas de reciclagem para o aproveitamento da matéria-prima.
De quem é a responsabilidade do descarte de luvas contaminadas?
A empresa é a responsável por gerenciar os EPIs, fornecê-los de forma adequada aos profissionais e substituí-los quando não se encontrarem mais em condições de uso, seja por validade, por desgaste ou danificação. Da mesma maneira, a empresa também fica responsável pelo descarte correto desses equipamentos.
Quais são os benefícios do descarte correto de luvas descartáveis?
A seguir, veja quais são os principais benefícios obtidos ao realizar o descarte correto das luvas contaminadas.
Atendimento aos protocolos de segurança
Ao descartar as luvas contaminadas corretamente, os trabalhadores e a empresa cumprirão os protocolos de segurança hospitalar, principalmente em relação ao gerenciamento de riscos. Dessa forma, é possível minimizar perigos de acidentes e preservar a saúde e bem-estar de todos, além de manter uma imagem institucional positiva.
Evita contaminações
O uso das luvas, bem como sua retirada e descarte corretos previne que agentes contaminantes se disseminem e afetem trabalhadores, sociedade e meio ambiente.
Melhora a qualidade de vida dos profissionais
O descarte adequado também colabora para a melhoria da qualidade de vida dos colaboradores. Isso porque, ao diminuir ou eliminar os riscos ambientais, a proteção é maximizada. Assim, a saúde, segurança e bem-estar são preservados, o que é fundamental para que a equipe se sinta valorizada, satisfeita e motivada.
Conseguiu entender a importância de realizar o descarte correto de luvas contaminadas? Sendo assim, é fundamental colocar as dicas apresentadas neste conteúdo em prática. Isso porque os cuidados mencionados são essenciais para manter esse processo em conformidade com as normas estabelecidas e, ainda, prevenir riscos e garantir a saúde e integridade dos profissionais, sociedade e meio ambiente.
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