No final do ano de 2019, bem no centro da China, surgiu um novo vírus que vem despertando a atenção mundial, tanto das autoridades da área da saúde como também da população.
Os primeiros casos do coronavírus foram identificados na região de Hubei. Aos poucos, ele foi se espalhando ao redor do mundo, contaminando pessoas principalmente em países como Coreia do Sul, Itália, Irã e Japão. Até mesmo no Brasil o coronavírus chegou.
Embora o assunto tenha ganhado destaque nas capas dos principais veículos de comunicação do mundo, é importante lembrar que esse vírus é considerado menos letal, por exemplo, que o H1N1, conhecido como gripe suína.
Então, para você que tem dúvidas sobre o assunto e quer entender como lidar com isso no dia a dia profissional, explicamos o que de mais importante é preciso saber até o momento. Confira!
O que é o coronavírus?
Apesar do pânico surgido mundialmente após os primeiros casos fatais de coronavírus serem identificados na China, é importante ressaltar que o vírus não é uma novidade. Identificado em meados dos anos de 1960, o coronavírus (CoV) é parte de uma família que contém outros seres com as mesmas características que também causam doenças de ordem respiratória tanto nos humanos como nos animais.
A síndrome SARS, que surgiu na China em 2002, faz parte da mesma família de vírus do corona, e esse não é um caso isolado. Inclusive, de acordo com o próprio Ministério da Saúde brasileiro, boa parte da população mundial será infectada por um vírus da família corona pelo menos uma vez ao longo da vida. Mas isso não significa que todas essas pessoas serão afetadas letalmente, pois a taxa de morte é bem baixa.
Uma curiosidade é que o nome corona foi dado graças ao formato do vírus, que se parece com uma coroa. Sabe-se também que ele tem uma grande circulação entre ratos e morcegos, mas os humanos também são afetados na medida em que mantêm relações muito próximas com esses animais.
Como o vírus é transmitido?
De forma geral, o coronavírus é transmitido de pessoa a pessoa quando essas mantêm contato próximo. Isso significa, na prática, que profissionais que cuidam de pacientes infectados sem usar equipamentos de proteção e sem seguir as recomendações de segurança podem ser facilmente infectados. Familiares e outras pessoas de convívio do infectado também correm riscos por permanecerem no mesmo ambiente que ele.
Basicamente, a contaminação acontece pelo ar ou pelo contato com secreções contaminadas. Então, é preciso ter cuidado com espirro, tosse, saliva, catarro ou mesmo um aperto de mão com pessoas que, possivelmente, possam estar contaminadas com o coronavírus.
Outra recomendação importante é evitar tocar áreas que podem ter sido contaminadas por quem tem o vírus e, em seguida, colocar as mãos nos olhos, nariz ou boca sem antes fazer uma higienização adequada.
Apesar de todos os cuidados, as autoridades de saúde afirmaram que o vírus de uma simples gripe tem um poder de contágio muito maior do que o corona. Por isso é preciso prestar atenção, mas nada de criar pânico com a situação.
Para um diagnóstico da doença, são coletadas duas amostras de materiais respiratórios dos possíveis infectados. Caso seja confirmado, há procedimentos diferentes para lidar com cada tipo de paciente.
Para casos mais simples, em que não são identificadas complicações ou grandes riscos, as orientações seguem as medidas de tratamento domiciliar. Mas, quando necessário, os picantes são levados para áreas de isolamento em hospitais considerados referência no assunto.
Quais as complicações?
Os sintomas do coronavírus facilmente podem ser confundidos com as consequências de um resfriado comum, como tosse e quadros de febre. No entanto, quando esses sintomas são acompanhados por dificuldades no sistema respiratório, o sinal de alerta deve ser ligado e as causas precisam ser investigadas.
Outros sintomas menos comuns, mas que também podem ser complicações do vírus, podem aparecer, como dores em diferentes regiões do corpo, inflamação na garganta e mesmo diarreia. E, claro, pacientes em idade mais avançada ou que já possuem quadros de outras doenças podem ter complicações maiores por conta da fragilidade pré-existente.
A taxa de letalidade do vírus ainda não pode ser definida com clareza, já que os casos continuam acontecendo. Mas até o momento pesquisadores têm dito que é mais baixa, sendo grave em cerca de 5% dos casos, enquanto que 80% dos casos podem ser considerados como leves.
Como evitar contágio?
Até aqui já deu para entender que o coronavírus pode se espalhar por meio de diversas formas e o contágio pode se dar pelas vias respiratórias ou mesmo contato físico. Mas qual será o papel do hospital ou centro de saúde para evitar que o vírus se espalhe dentro do seu próprio ambiente?
O cuidado número 1, que não se aplica apenas em situações como a do coronavírus, mas deve fazer parte da rotina hospitalar, é o uso correto dos equipamentos de segurança (EPIs).
Máscaras, luvas, aventais e óculos de proteção fazem parte do dia a dia de um hospital bem organizado e que cumpre as normas de segurança corretamente. Então, mantendo o cumprimento dessas regras, tenha certeza de que os riscos de contágio estarão diminuídos.
O transporte de pacientes também deve ser evitado, mas quando a situação se torna inevitável, o ideal é fazer o procedimento com o máximo de cuidado e atenção possível.
A higienização dos quartos também é um assunto que deve ser levado muito a sério, principalmente em épocas em que a transmissão de vírus está alta.
Outra dica é aplicar o recurso da pressão negativa nos quartos, pois isso ajuda a evitar que correntes de ar saiam desses ambientes que podem estar infectados.
Durante as visitas autorizadas ou no contato com pacientes infectados ou suspeitos, novamente os equipamentos de segurança são itens mais do que obrigatórios. E, claro, pessoas com imunidade baixa devem evitar qualquer contato com quem está infectado pelo vírus ou tem essa suspeita.
Diariamente as informações sobre o coronavírus são atualizadas, e é papel dos profissionais de saúde estarem atentos a tudo isso. No mais, a orientação é sempre seguir corretamente as normas de segurança do ambiente de trabalho para que casos como esse não se espalhem facilmente.
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