Dentro de um hospital existem diversos tipos de riscos tanto para os pacientes como também para aqueles que visitam ou mesmo trabalham no local. Esses riscos de segurança hospitalar podem ser biológicos, físicos, químicos ou ergonômicos, por exemplo, sendo papel do gestor de segurança minimizar as causas que podem resultar em acidentes dos mais variados.
O gestor de segurança — que pode ser um técnico em segurança do trabalho ou mesmo engenheiro de segurança do trabalho —, em conjunto com os colaboradores do hospital, precisa trabalhar diariamente para que acidentes sejam evitados e/ou riscos minimizados. Nesse sentido, ele deve estabelecer regras claras sobre uso dos equipamentos e ações no trabalho que, por sua vez, devem ser seguidas à risca por todos os funcionários.
Riscos de segurança hospitalar sempre existirão, mas trabalhando com regras, seguindo normas e usando os equipamentos necessários, a segurança de todos é garantida. Confira a seguir como a gestão de segurança pode evitá-los!
Quais são os riscos de segurança hospitalar?
O hospital é naturalmente um espaço onde certos riscos são potencializados, com isso, as atividades desenvolvidas nesse ambiente podem resultar em problemas ambientais, químicos, biológicos e mesmo físicos, por exemplo. Entre os riscos ambientais, alguns dos mais comuns que se encaixam nessa categoria são ameaças químicas e biológicas que podem danificar o meio ambiente, como o descarte inadequado de certos resíduos.
O próprio Ministério do Trabalho dividiu os riscos em categorias distintas, de acordo com suas principais características. São eles:
- riscos de acidentes – são identificados pela cor azul e dizem respeito a instalações inadequadas, problemas de eletricidade, situações que podem provocar explosões e incêndios e animais peçonhentos, por exemplo;
- riscos físicos – esses são identificados pela cor verde e alguns dos principais exemplos enquadrados neste grupo são problemas de radiação e riscos de umidade;
- riscos biológicos – identificados pela cor marrom e como o próprio nome diz, são problemas acarretados pelos chamados agentes biológicos. Situações causadas por parasitas, microrganismos e toxinas são alguns exemplos;
- riscos químicos – este é o grupo vermelho e são todos aqueles problemas que podem ser ocasionados por produtos químicos em geral, tanto líquidos, sólidos ou na forma de vapor, por exemplo. Medicamentos, ácidos, reagentes e gases são alguns dos componentes com que é preciso ter máximo cuidado;
- riscos ergonômicos – problemas relacionados à ergonomia também representam riscos em uma empresa e nos hospitais eles são classificados pela cor amarela. Nessa categoria, são listadas situações que podem acarretar em quadros de estresse entre os funcionários, como longas jornadas de trabalho, postura inadequada e trabalho sem o uso de equipamentos de segurança, por exemplo.
Como a gestão de segurança deve atuar?
A equipe de segurança de trabalho de uma empresa não deve se preparar apenas para resolver problemas causados por acidentes. Pelo contrário, o ideal é que os gestores façam um estudo sobre os potenciais riscos do local, elaborem um plano de ação e implementem tudo o que for necessário para evitar ou, pelo menos, minimizar os riscos de acidentes.
É importante destacar que os profissionais dessa área de segurança também podem se especializar em determinadas áreas ou segmentos. Nesse sentido, é fundamental que o departamento de recrutamento de um hospital esteja atento às habilidades, experiência e especializações do profissional a ser contratado. Um profissional que atua na construção civil, por exemplo, lida com regras totalmente distintas daqueles que trabalham na área da saúde.
Na prática, a função do setor de segurança do trabalho em um hospital é:
- desenvolver práticas que visam diminuir a exposição a produtos e agentes que possam causar contaminações;
- manter os funcionários sempre treinados e atualizados sobre as regras de segurança;
- criar um ambiente adequado para que os variados grupos de profissionais que trabalham em um hospital possam desempenhar suas funções com segurança.
Qual a importância do uso de equipamentos de segurança?
Como já deu para entender até aqui, não faltam agentes e situações que causam riscos em um hospital. Justamente por isso que é de fundamental importância que os funcionários entendam a importância de usar os equipamentos de segurança necessários e a empresa, por sua vez, precisa oferecer esses equipamentos como também o treinamento adequado para que os colaboradores saibam usá-los.
Os mais variados tipos de riscos podem ser controlados ou, pelo menos, minimizados quando esses equipamentos são usados no dia a dia. Problemas muito sérios podem acontecer em um hospital caso a proteção de pacientes, visitantes e colaboradores não seja adequada. Infecções e lesões são alguns desses riscos e, para preveni-los, investir em equipamentos de segurança é essencial.
Quais as principais práticas de segurança hospitalar?
São inúmeras as práticas que podem garantir um ambiente seguro e com menos riscos, mas entre as medidas de maior importância podemos destacar as seguintes:
- cumprimento das normas de segurança definidas pelos órgãos competentes;
- uso dos equipamentos de proteção individual;
- trabalhar com a classificação das categorias de riscos.
Cumprir as regras de segurança definidas por órgãos como ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e Ministério do Trabalho é obrigação e o mínimo que as empresas devem fazer. Inclusive, existe a NR 32, que é um conjunto de normas que define as práticas de segurança que devem ser aplicadas em um hospital, ou seja, o primeiro passo é garantir que todas essas regras estejam sendo seguidas à risca.
O uso correto de equipamentos como luvas, máscaras e aventais é necessário no dia a dia, e eles são essenciais para garantir que as normas de segurança sejam aplicadas corretamente. Cada área do hospital também deve ser identificada pela classificação de cores, assim, o controle dos riscos poderá ser feito de maneira mais fácil.
Por que desenvolver um programa de segurança no hospital?
O hospital é um ambiente onde, naturalmente, pessoas com saúde mais frágil se concentram, seja por algumas horas ou por vários dias. Com isso, o espaço já se torna extremamente perigoso e com sérios riscos de contágio. Além disso, os próprios funcionários também estão expostos a esses riscos, inclusive pelos materiais que são usados e também coletados.
Também, as normas de saúde são bem claras sobre as práticas que devem ser adotadas diariamente, do contrário, o hospital nem pode estar em funcionamento. Por essas razões, é importante que o setor de segurança do trabalho esteja sempre acompanhando de perto e avaliando adequadamente os fatores de riscos. E, claro, colocando em prática o que for preciso para que tudo isso esteja sempre controlado.
E você, já sabia de todas essas informações sobre os riscos de segurança hospitalar? Aproveite também para ler o post que já fizemos sobre como adquirir os produtos de proteção individual para a sua empresa!