Práticas de segurança do trabalho estão presentes nos mais diversos setores, desde indústrias até ambientes hospitalares. Nesse sentido, o EPI para médicos veterinários é assunto sério, que deve ser tratado com responsabilidade para garantir a segurança tanto dos animais como também dos profissionais que lidam com eles diariamente.
De forma geral, os EPIs (equipamentos de proteção individual) são específicos em cada ambiente de trabalho. Por exemplo, quem trabalha na área industrial pode precisar de luvas feitas com materiais específicos e mais resistentes do que pessoas que trabalham na área da limpeza, por exemplo.
Já um médico veterinário, dependendo do procedimento, pode precisar usar máscara para evitar o contato com certos fluidos, necessidade que um profissional que trabalha na área de estoque não tem. Então, para trabalhar sempre em conformidade com as normas de segurança do trabalho, é preciso conhecer as necessidades específicas de cada setor.
Se você tem dúvidas sobre quais são os equipamentos de segurança que o médico veterinário mais precisa usar, confira as dicas abaixo!
1. Máscara
As máscaras são itens muito práticos e, basicamente, servem para proteger a boca e o nariz do profissional durante procedimentos em que há riscos de atingir essa região do rosto com fluidos ou gotículas de material biológico ou químico.
Além disso, essa é uma proteção também para o paciente, já que evita que respingos gerados pelo simples ato de falar, tossir ou espirrar dos profissionais atinjam o paciente.
Imagine que, eventualmente, as gotículas de uma tosse possam conter sangue ou outras secreções contaminadas que podem carregar vírus ou outros agentes de riscos. Por isso, o uso de máscaras é mais do que recomendado.
Outra indicação de uso desse equipamento de segurança é durante a manipulação de certos produtos químicos em áreas laboratoriais, por exemplo, onde certas substâncias não devem entrar em contato com as vias respiratórias.
Mas existem diversos tipos de máscaras, dos modelos mais simples a equipamentos com proteções específicas, como filtro químico, por exemplo. Ao escolher qual tipo usar, atente-se para a necessidade do momento e nível de proteção que será exigido.
2. Touca
Normalmente, a touca ou gorro é usada durante procedimentos cirúrgicos. Profissionais como cirurgiões e dentistas são alguns dos que mais precisam dessa proteção no dia a dia de trabalho, mas às vezes o médico veterinário também precisa contar com esse equipamento.
Assim como as máscaras, as toucas podem ser encontradas em diferentes tipos de materiais. Inclusive, também são produzidas nas versões descartáveis ou laváveis, tudo depende da matéria-prima. Toucas de algodão podem reutilizadas, bastando que sejam lavadas sempre que necessário. Por outro lado, aquelas feitas com o material TNT são descartáveis, de uso único e individual.
3. Óculos
Acidentes de trabalho podem acontecer em qualquer lugar, inclusive em uma clínica veterinária. Por isso, equipamentos como os óculos de proteção não podem ser dispensados em muitos procedimentos. Servem para proteger a região ocular do profissional, que pode ser acidentalmente atingida por objetos pontiagudos ou fluidos.
Assim como as máscaras, os óculos completam o kit de proteção facial para evitar acidentes em áreas sensíveis, como a mucosa dos olhos e toda a região em volta deles. Os óculos também podem ser encontrados em diversos modelos, dos mais simples, que servem apenas para proteger contra respingos, aos modelos mais complexos, que são eficientes contra uma luminosidade mais intensa ou mesmo objetos de metal.
4. Avental
O avental ou jaleco é outro acessório muito presente na rotina de médicos, veterinários, dentistas, enfermeiros, entre tantos outros profissionais da área da saúde, e isso não é por acaso. Em procedimentos cirúrgicos o uso do avental é obrigatório, pois ele protege o profissional contra agentes químicos, biológicos e demais fluidos que podem causar doenças, por exemplo.
Normalmente, os aventais são encontrados em versões de plástico ou tecido, a escolha sobre qual usar depende da atividade a ser realizada. Além disso, assim como as toucas, podem ser reutilizáveis após lavagem adequada ou descartáveis.
Ao escolher esse equipamento, preste atenção nas suas indicações e também nas instruções para conservação e descarte. Afinal, muitas vezes o equipamento pode estar sujo de fluidos com agentes contaminantes, exigindo um procedimento adequado para a sua remoção.
5. Calçados
Os sapatos que fazem parte da linha de equipamentos de segurança do trabalho podem ser encontrados em diversos modelos. Sejam botas ou sapatos, o importante é que sejam fechados e não possuam detalhes que deixem parte do pé sem proteção. Além do mais, como proteção extra é indicado que o acessório seja feito com material impermeável.
Calçados de tecidos não são indicados como equipamentos de segurança, já que podem ficar úmidos e também retêm sujeira mais facilmente. Ao escolher esse equipamento, dê preferência aos modelos que melhor se adaptam aos seus pés, sempre priorizando o conforto.
Se possível, escolha também calçados com solado antiderrapante, pois em algumas situações o veterinário ou mesmo o profissional em um pet shop precisa contar com essa proteção.
6. Luvas
Por último, não poderíamos deixar de citar as luvas, que são um dos equipamentos de segurança mais importantes e mais usados pelos profissionais da área da saúde, inclusive veterinária.
Todas as vezes em que o veterinário precisar manipular algo que esteja contaminado ou mesmo se o procedimento oferecer riscos de contato com materiais como sangue, secreções e fluidos, as luvas devem ser usadas.
Elas são encontradas em diferentes materiais, e o profissional deve seguir procedimentos-padrão para colocá-las e retirá-las. Antes e depois de colocar o equipamento, as mãos devem ser lavadas e esterilizadas.
Viu só como a lista de EPI para médicos veterinários é extensa? Apesar disso, todos esses equipamentos são fáceis de serem encontrados em lojas especializadas, como a Volk do Brasil. É importante sempre que necessário usar todos os equipamentos de segurança que o procedimento pede, protegendo o profissional e o seu paciente também.
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