Você sabia que as luvas laboratoriais, máscaras e aventais são alguns dos itens essenciais que fazem parte da rotina de quem trabalha nos ambientes de saúde? Em muitas profissões, o uso de EPIs (Equipamentos de Proteção Individual) é obrigatório para se evitar ou minimizar os riscos de acidente de trabalho. Nesse cenário, o EPI para uso em laboratório serve para proteger os profissionais contra a aspiração de substâncias químicas, ou mesmo contaminações por substâncias tóxicas.
No dia a dia em um laboratório químico ou farmacêutico, constantemente os profissionais precisam manipular materiais químicos e biológicos que, muitas vezes, trazem riscos para a saúde humana. Então, para que o ambiente de trabalho seja seguro para essas pessoas, o uso dos equipamentos de segurança, em conjunto com práticas eficientes de limpeza e higienização, são imprescindíveis na rotina de trabalho.
Para quem tem dúvidas sobre quais são os EPIs e quais os tipos de luvas laboratoriais, fizemos este artigo com tudo o que você precisa saber. Confira!
O que são EPIs?
Basicamente, os EPIs são acessórios obrigatórios que profissionais de diversas áreas precisam usar no dia a dia de trabalho. Nesse sentido, os equipamentos de proteção utilizados em um laboratório não são, necessariamente, os mesmos que profissionais da construção civil necessitam.
Outro ponto é que são os próprios empregadores os responsáveis por oferecerem gratuitamente esses equipamentos aos seus colaboradores, de acordo com os riscos de cada profissão e atividade desempenhada.
Além disso, a empresa também deve disponibilizar o treinamento necessário para que cada funcionário saiba como usar e também aprenda a importância do equipamento. Tudo isso sem contar que ela também deve fiscalizar o uso dos equipamentos de segurança obrigatórios no dia a dia de trabalho, inclusive aplicando sanções disciplinares internas quando necessário.
Pode parecer exagero, mas muitos acidentes de trabalho podem ser evitados apenas com o uso dos EPIs. E também existem normas estabelecidas pelos órgãos de fiscalização do trabalho que exigem o uso obrigatório de equipamentos de proteção em determinadas situações.
Quais EPIs usar nos laboratórios?
Em um ambiente como os laboratórios existe a necessidade tanto do uso de equipamentos de proteção individual, como também de equipamentos de proteção coletiva, como extintor de incêndio e mesmo chuveiro de emergência, por exemplo. Esses são recursos essenciais para garantir mais proteção para os profissionais que atuam em determinada área.
Mas falando especificamente sobre os EPIs, os mais comuns em um laboratório são as máscaras, avental, óculos e luvas. Então, para cada atividade desenvolvida nesse espaço, é preciso avaliar os riscos para definir quais equipamentos precisam ser usados durante cada prática.
Uma dica para os gestores é sempre registrar os EPIs fornecidos a cada colaborador, desde o primeiro dia de trabalho e sempre que esses precisarem ser substituídos por qualquer razão. Dessa forma, será mais fácil manter o controle e se planejar para as próximas compras de equipamentos.
Para facilitar o entendimento sobre o assunto, os EPIs mais usados nos laboratórios são:
1. Máscara
A máscara é um dos equipamentos mais comuns na área da saúde em geral, pois protege duas regiões importantes: a boca e o nariz. Dependendo da situação, enfermeiros, médicos e mesmo recepcionistas em hospitais precisam usar esse equipamento, por exemplo.
Sua principal função é proteger o trabalhador contra contaminações que se iniciam pelo sistema respiratório, tanto no que diz respeito a substâncias químicas como também agentes biológicos.
O material da máscara pode variar e alguns modelos também são diferenciados, contando com filtros, inclusive. Ao escolher qual modelo usar de acordo com o seu nível de proteção, o mais importante é avaliar os riscos da atividade a ser realizada.
2. Avental
O avental ou jaleco também é outro equipamento de uso recorrente na área da saúde, pois é uma importante barreira que ajuda a proteger a pele dos profissionais que atuam no dia a dia diretamente com os pacientes. Existem vários modelos de aventais e jalecos no mercado, mas aqueles mais eficientes são as versões compridas e também com as mangas longas, protegendo desde os membros superiores até a região dos joelhos.
Muitas vezes, em um laboratório os profissionais precisam manipular substâncias inflamáveis e, para minimizar riscos de acidentes que podem colocar em risco a integridade do profissional, o ideal é que o material do avental ou jaleco seja de acordo com a proteção necessária para a atividade. E, claro, a matéria-prima deve ser de qualidade e resistente a líquidos, por exemplo.
No dia a dia, o equipamento usado deve estar sempre em boas condições e também limpo, sendo de responsabilidade da empresa orientar o colaborador quanto aos procedimentos de manutenção do mesmo.
3. Óculos de proteção
Sempre que uma atividade oferecer riscos aos olhos, o profissional, o que inclui aqueles que atuam no ambiente hospitalar, precisa usar os óculos ou protetores faciais. Em conjunto com as máscaras, formam um escudo importante em uma região muito sensível que está sempre exposta a respingos de materiais biológicos, químicos e tóxicos.
Ao escolher os óculos, é preciso prestar atenção quanto ao material de sua fabricação, que precisa ser transparente e não cause nenhum tipo de distorção. Durante as mais variadas atividades, o campo de visão do trabalhador não pode ser comprometido, do contrário, acidentes poderão acontecer e o uso dos óculos é justamente para evitar que isso aconteça.
4. Luvas laboratoriais
As luvas laboratoriais também são EPIs de uso bem frequente nos laboratórios, afinal, os profissionais estão sempre manipulando materiais que podem ser tóxicos, corrosivos ou mesmo infectantes. Elas podem ser tanto descartáveis como também laváveis e reutilizáveis, sendo que para cada atividade desempenhada é importante se certificar sobre qual é a luva mais adequada para se usar.
Normalmente, luvas descartáveis são aquelas mais usadas durante procedimentos de coletas e manipulação de material biológico, já que são potencialmente infectantes. Já as luvas que podem ser reutilizadas, geralmente, são aquelas usadas durante procedimentos de limpeza ou manipulação de resíduos que não oferecem muitos riscos.
Confira os principais tipos de luvas laboratoriais!
4.1 Luva de borracha natural (látex)
Esse tipo de luva é ideal para quem trabalha com ácidos, pois o látex é um material que protege muito bem a pele humana do contato com essa substância. O látex, que é uma secreção de cor branca retirada de diversos tipos de árvores, é utilizado para a fabricação de vários tipos de plásticos, o que inclui as luvas laboratoriais.
O baixo custo, com certeza, é um dos benefícios dessa luva, além do conforto que ela proporciona. Ainda é um material de excelente custo-benefício, além de oferecer um alto grau de proteção, pois tem uma capacidade de auto-oclusão de pequenos orifícios. Contudo, ao menor sinal de dano, a luva de látex deve ser descartada de imediato.
O ponto negativo desse tipo de luva é que o látex pode provocar algumas reações alérgicas, em certos indivíduos. No mercado elas são comercializadas nos formatos estéreis e não estéreis e também com ou sem talco.
4.2 Luva neoprene
Esse tipo de luva laboratorial é ideal para o manuseio de materiais como solventes e álcool, sendo um EPI utilizado para garantir a proteção dos profissionais de saúde, contribuindo para a execução de diversas atividades com conforto e também maior agilidade.
4.3 Luva de nitrilo
A luva de nitrilo é ideal para o manuseio de produtos corrosivos ou solventes e óleos. Diferentemente do que acontece com as luvas de látex, as luvas de nitrila são fabricadas com borracha sintética.
É um tipo de material que confere grande resistência à perfuração, se comparadas a outros modelos de luvas laboratoriais usadas nos serviços de saúde. A luva de nitrilo também oferece resistência a muitas substâncias químicas. Esse tipo de luva é ideal para os profissionais que apresentam sensibilidade ao látex.
As luvas de nitrila, ao contrário de outras luvas, apresentam baixa resistência à fricção, o que facilita no momento de colocá-las. Contudo, caso o indivíduo julgue necessário, é possível adicionar talco para deixar ainda mais fácil.
O diferencial desse tipo de luva laboratorial é que ela tem um alto grau de flexibilidade. Também possui alta resistência a solventes, alguns ácidos e muitos óleos. A luva de procedimento nitrílica geralmente é fabricada na cor azul e sem pó, podendo também ser produzida na cor roxa e branca.
4.4 Luva de vinil
A luva de vinil é altamente indicada para locais onde há risco de vírus, bactérias e propagação de germes. Por isso, é bastante utilizada pelos setores de limpeza e manutenção das instituições de saúde, o que inclui os laboratórios. Ela tem um custo menor, principalmente se comparado com as luvas de látex e nitrilo. Contudo, ainda são pouco utilizadas para a realização dos procedimentos da área da saúde.
Agora você já sabe quais são os principais equipamentos de segurança e luvas laboratoriais que devem ser usados em ambientes de saúde, vale ressaltar a necessidade de sempre optar por marcas de qualidade e sempre se associar a fornecedores de confiança e de referência no mercado, como a Volk do Brasil.
Afinal de contas, segurança no trabalho é um assunto muito sério e que envolve riscos que podem comprometer a saúde de muitas pessoas. Inclusive, esses riscos podem ser tanto para os trabalhadores como também para pacientes ou outras pessoas que possam ter contato com eles, e não é por acaso que existe legislação específica sobre o tema. Logo, vale considerar adquirir as melhores luvas laboratoriais do mercado.
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Ótimo trabalho!
Após perder muito tempo na internet encontrei esse blog
que tinha o que tanto procurava.
Parabéns pelo texto e conteúdo, temos que ter mais
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Gostei muito.
Meu muito obrigado!!!