Trabalhar em ambientes como os hospitais exige cuidados específicos que ajudam a proteger a saúde do colaborador. Nesse sentido, os equipamentos de proteção individual, como luvas, máscaras e sapatos adequados, são mais do que essenciais, pois garantem a saúde e bem-estar não apenas dos funcionários, mas dos próprios pacientes também.
Conhecidos como EPI’s, esses equipamentos amenizam diversos riscos que o trabalhador enfrenta no seu dia a dia no hospital, sendo indicados para os mais variados profissionais, como médicos, enfermeiros e auxiliares. Inclusive, há diretrizes e normas que estabelecem regras de proteção e segurança que os profissionais da área da saúde precisam seguir, sendo responsabilidade do empregador fornecer os EPI’s.
Abaixo, listamos e explicamos quais são os principais equipamentos de segurança que não podem faltar no dia a dia dos trabalhadores da saúde. Confira!
As diretrizes da NR 32
A NR 32 é uma norma em vigor em todo o Brasil criada para definir regras de segurança e saúde no trabalho nos serviços de saúde. Ela aborda as potenciais situações de riscos desses ambientes, medidas de prevenção e capacitação para que os colaboradores trabalhem em segurança.
Um trabalhador que atua nesses ambientes específicos está sujeito a riscos biológicos, químicos, de radiação, além de outros tipos de acidentes mais comuns também. O gestor que trabalha na área da saúde precisa ter pleno conhecimento a respeito dessa norma, ainda mais porque ela serve para todos que trabalham no setor de assistência e promoção de saúde, inclusive funcionários da área administrativa, por exemplo.
Conhecendo as diretrizes da norma e os riscos que ela visa evitar ou atenuar, é importante também seguir à risca as recomendações de uso dos equipamentos de proteção individual. Somente assim será possível garantir um ambiente de trabalho apropriado e que esteja dentro da legislação.
Os 5 principais equipamentos de proteção individual
1. Sapatos de segurança
Para encontrar o calçado ideal para o profissional da saúde é preciso levar em consideração, principalmente, os seguintes itens: conforto, flexibilidade, segurança e praticidade. Quem trabalha em hospital sabe que os turnos podem ser longos e é preciso andar o tempo todo, por isso é essencial que o calçado seja confortável.
Além do mais, cada pessoa tem um formato de pé diferente, o que significa que é importante também escolher um modelo flexível e que seja de fácil adaptação. Outro ponto a ser considerado é a praticidade, ou seja, um calçado que seja fácil de ser limpo e esterilizado.
Uma das premissas para se trabalhar nos ambientes hospitalares é estar sempre atento a regras de higienização e esterilização. Com isso, o material do calçado precisa ser fácil de ser limpo, permitindo que em qualquer situação emergencial ele possa ser lavado e esterilizado.
2. Avental ou capote
O avental, também conhecido como capote, é muito usado nos centros cirúrgicos. Funciona como uma barreira importante e o ideal é que seja impermeável e descartável. Ele protege não apenas as roupas e uniformes dos profissionais, mas a própria pele também.
No mercado é possível encontrar diferentes tipos de aventais, não apenas para os trabalhadores da saúde, mas para outros tipos de profissões e indústrias também. Então, a dica para a escolha do mais apropriado é estar sempre atento ao material utilizado na confecção do produto, que deve oferecer um alto nível de proteção, e também prestar atenção se ele é descartável e impermeável.
3. Máscaras
A máscara hospitalar é um equipamento de proteção básico que não pode faltar, já que é um item indispensável para a prevenção e proteção de doenças transmitidas pelas vias respiratórias. Os hospitais são espaços fechados, sempre com grande concentração de pessoas todos os dias, o que torna o ambiente propício para a transmissão de diversos tipos de doenças como gripe, sarampo e catapora.
Por isso, o uso de máscaras é sempre recomendado e o equipamento de proteção é obrigatório em determinadas situações. Ela cobre tanto o nariz quanto a boca, podendo ser ajustada no rosto do profissional. No dia a dia atua como uma proteção contra a inalação de fungos, bactérias e vírus.
Situações comuns no dia a dia de um hospital, como nascimento de bebês, transplantes, cuidados com idosos, tratamentos de quimioterapia ou mesmo odontológicos, exigem que os profissionais usem máscaras.
4. Touca
As toucas têm dupla função: tanto proteger o profissional, quanto também para evitar que fios de cabelo caiam e comprometam o trabalho que está sendo realizado. Assim como os já mencionados avental e máscara, a touca também é descartável.
Normalmente, elas são atóxicas, hipoalergênicas, resistem à umidade e também fungos e bactérias. As toucas mais comuns não são impermeáveis como os aventais, no entanto, essa característica não é exigência para esse equipamento de proteção. As toucas são de uso individual e são essenciais para quem trabalha nos ambulatórios, hospitais, clínicas médicas e de odontologia.
5. Luvas
Dentre todos os equipamentos de segurança, a luva é considerada um dos mais importantes. Ela é a proteção necessária contra agentes biológicos e também químicos, por isso precisa ser resistente e de qualidade. Inclusive, há diferentes tipos de luvas: cirúrgicas e de procedimentos.
As luvas cirúrgicas são aquelas usadas durante procedimentos invasivos, já a segunda opção é indicada para proteger as mãos do profissional caso ele precise manipular objetos infectados. As luvas são versáteis e podem ser adquiridas em diferentes tamanhos, cores e materiais.
A importância de adquirir produtos de qualidade
Agora você já sabe quais são os equipamentos de proteção individual que não podem faltar na rotina dos profissionais que trabalham nos ambientes de saúde. Além de entender por que eles são importantes e oferecer orientação adequada aos profissionais quanto ao uso, é muito importante se certificar da qualidade dos produtos adquiridos.
Dessa forma, a segurança tanto dos profissionais quanto dos pacientes não estará comprometida. O cumprimento das regras de segurança do trabalho é dever de todos: gestores, líderes e funcionários. Somente com o comprometimento de todos e compartilhamento das informações corretas é que o ambiente de trabalho terá o nível de segurança adequado.
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