Você sabe como avaliar o custo-benefício de EPIs? Essa é uma dúvida muito comum dos gestores de saúde, que muitas vezes optam por materiais de qualidade duvidosa, colocando em risco a saúde e a vida de pacientes e dos próprios colaboradores. Como acertar na escolha dos equipamentos de proteção individual, afinal?
Para além do preço, são vários os critérios a serem observados, entre eles, o conforto proporcionado por esses materiais e atributos como resistência e durabilidade. Vale sublinhar que o investimento em EPIs adequados garante a segurança de profissionais e pacientes, fator fundamental em um ambiente hospitalar.
Neste artigo, vamos abordar sobre a definição de EPI e de equipamentos com bom custo-benefício, a importância de fazer uma escolha acertada e o que levar em conta para adquirir os materiais apropriados. Veja!
O que define um EPI?
O conceito de EPI está contido na norma regulamentadora NR 6. Segundo ela, trata-se de todo produto ou dispositivo, de uso individual, que visa proteger os trabalhadores dos riscos à sua segurança e à sua saúde na execução de suas atividades. Tais equipamentos são obrigatórios em hospitais e clínicas.
São exemplos de EPIs:
- as luvas: elas podem ser cirúrgicas (ideais para intervenções invasivas) ou não cirúrgicas (para procedimentos dermatológicos e dentários, por exemplo);
- as máscaras: são recomendadas para evitar riscos de acidentes biológicos e a transmissão de doenças por meio de fluidos;
- as toucas: têm a função de proteger os colaboradores da saúde de componentes contaminantes, além de prevenirem a queda de cabelos durante a realização de procedimentos;
- o avental: serve de barreira protetora contra substâncias prejudiciais à saúde e secreções. Recomendado principalmente em procedimentos cirúrgicos, trata-se de um EPI de uso único e individual;
- os óculos de proteção: são equipamentos indispensáveis para protegerem os olhos de componentes químicos, por exemplo. São usados quando existe o perigo de secreções ou excreções respingarem no colaborador.
O que é um EPI com bom custo-benefício?
Um EPI com bom custo-benefício é aquele que, de fato, protege os colaboradores da área da saúde e, assim, mostra-se vantajoso para o estabelecimento hospitalar. Isso que dizer que, embora a função desses equipamentos seja a proteção, nem todas as opções de mercado a garantem de maneira eficaz.
Por que optar por um EPI com bom custo-benefício?
No ambiente clínico e hospitalar, lidamos com vidas. Portanto, é fundamental ser preciso na execução de tarefas, seguindo com rigor os protocolos da área da saúde. Afinal, estamos falando de espaços propícios à proliferação de microrganismos causadores de doenças.
Por esse motivo, a NR 6 determina a obrigatoriedade do uso de equipamentos de proteção individual pelos profissionais que atuam em clínicas e hospitais, a fim de garantir a segurança e a saúde deles próprios e dos pacientes, evitando as temidas e perigosas infecções hospitalares.
Ao prevenirem doenças, os EPIs contribuem com a redução de custos nos estabelecimentos de saúde, pois evitam uma série de transtornos, como déficit na equipe por enfermidades ocupacionais e período prolongado de internação de pacientes. Tais situações poderiam comprometer até mesmo a imagem da instituição hospitalar.
EPIs mais caros são melhores?
Nem sempre. Da mesma forma, não podemos dizer que as alternativas mais baratas são piores. Mas, ao mesmo tempo, é possível afirmar que os mais caros tendem a ser melhores que os mais em conta. Isso porque um EPI de boa qualidade inevitavelmente tem custo de fabricação mais alto, logo, esse custo precisa ser repassado aos consumidores.
A recomendação para avaliar a qualidade de um EPI e adquirir um produto com bom custo-benefício é pesquisar sobre a procedência dele. Portanto, investigue os atributos do equipamento que pretende comprar e veja se ele é a opção mais adequada para seu hospital. Se tiver a possibilidade de testar o material antes da aquisição, faça isso.
Como avaliar o custo-benefício de EPIs?
Uma grande parte dos gestores hospitalares não sabe como avaliar o custo-benefício de EPIs. Vimos que o preço, por si só, é insuficiente para concluir se o equipamento tem boa procedência. Para acertar na escolha, é preciso observar outros fatores, sobre os quais falaremos a seguir. Acompanhe!
CA (Certificado de Aprovação) e Registro Anvisa
Para um EPI ser comercializado, ele precisa ter o Certificado de Aprovação (CA). Esse certificado garante que o equipamento foi produzido em conformidade com as normas de segurança vigentes. Alguns EPIs possuem além do CA, o registro da Anvisa, para ser utilizado dentro dos hospitais.
Qualidade das matérias-primas
Os materiais utilizados na produção de EPIs fazem grande diferença na qualidade desses produtos. Matérias-primas de má procedência tendem a comprometer o resultado final de qualquer item, tornando-o menos resistente e durável. Em se tratando da área da saúde, adquirir dispositivos assim pode custar até mesmo vidas.
Conforto
De nada adianta adquirir um produto seguro, resistente e devidamente certificado, se ele não proporciona conforto aos profissionais durante o uso. Não é à toa que esse atributo representa um grande diferencial. Um exemplo de EPIs confortáveis são as luvas em formato ergonômico ou hipoalergênicas, isto é, com baixa tendência à alergia. Vale pagar um pouco mais por elas.
Performance dos EPIs
Outra maneira de avaliar o custo-benefício de EPIs é elaborar processos de planejamento, monitoramento e registro de dados. Assim, você terá condições de acompanhar a performance dos equipamentos no período em que eles são utilizados pelos colaboradores. Será possível observar, entre outros aspectos, a confiabilidade dos materiais e seu nível de conforto.
Fornecedor
Qual critério você adota para escolher seu fornecedor de EPIs? Como dissemos, não basta optar por uma empresa que fornece os produtos mais baratos, mas por aquela que oferece itens com o melhor custo-benefício. Por isso, recomendamos que faça parceria com quem tenha amplo know-how nesse segmento e trabalhe apenas com equipamentos confiáveis e de alta qualidade.
E então, aprendeu como avaliar o custo-benefício de EPIs? Todos os quesitos elencados são indispensáveis para a aquisição de equipamentos de proteção seguros e de qualidade, que contribuam com a redução de infecções e, assim, preservem as finanças e a reputação da sua instituição de saúde. Não hesite em investir um pouco mais em itens confiáveis e de ótima procedência.
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