Os acidentes de trabalho na área da saúde, infelizmente, são frequentes. É o que releva uma pesquisa feita pelo Observatório Digital de Segurança e Saúde do Trabalho, a partir de dados colhidos entre 2014 e 2017. Tal quadro leva a afastamentos e déficit de profissionais, comprometendo a imagem dos estabelecimentos hospitalares.
Diante dessa realidade, é fundamental ter um olhar cada vez mais cuidadoso para as políticas de prevenção. Elas incluem, entre outras medidas, o uso correto e responsável dos equipamentos de proteção individual (EPIs). Aliás, uma série de acidentes poderia ser evitada se essa questão fosse levada mais a sério.
Neste post, vamos abordar sobre os 5 principais acidentes de trabalho e quais equipamentos de proteção na área da saúde podem — e devem — ser utilizados para evitá-los. Confira!
Principais acidentes de trabalho
Pesquisa do Observatório Digital de Segurança e Saúde do Trabalho apontou que os tipos de acidentes de trabalho mais comuns são, respectivamente, o corte e a laceração (21%), as fraturas (17,5%), a contusão e o esmagamento (15,7%), a distorção e a tensão (9,2%) e a lesão imediata (8,16%).
Ainda segundo o estudo, as regiões do corpo mais afetadas são os dedos, os pés, as mãos, partes múltiplas e a articulação do tornozelo — nessa ordem. A seguir, falamos sobre os tipos de acidentes de trabalho e como são provocados. Fique por dentro!
1. Corte e laceração
Tal acidente de trabalho é observado na área da saúde durante o manuseio de instrumentos e materiais de forma inadequada ou sem o uso devido do equipamento de proteção individual. Daí a importância de seguir à risca as normas de segurança no momento de executar os procedimentos hospitalares.
Nesses casos, é preciso manter o local lesionado limpo e protegido. Em um primeiro momento, é aconselhado o uso de antisséptico. O soro em jato, além de garantir a limpeza, alivia a dor e previne traumas. Já a gaze e a fita hipoalergênica ajudam na proteção, mas é importante manter a umidade natural da ferida para uma rápida cicatrização. Cabe ao médico conduzir o tratamento.
2. Fraturas
Podendo ser expostas ou não, as fraturas caracterizam-se pela quebra de um osso do corpo. Em geral, elas são ocasionadas por lesões ou esforços repetitivos. Uma queda também pode provocá-las. O tratamento envolve repouso, compressão, realinhamento ósseo, imobilização e até mesmo cirurgia, a depender de cada caso.
3. Contusão e esmagamento
A contusão é uma lesão nos tecidos ou músculos por pancada, ou queda. Dor e inchaço são os sintomas mais comuns — eles podem ser aliviados com a aplicação de gelo, em grande parte dos casos. Algumas das regiões atingidas são o pulso e o cotovelo. Já o esmagamento é um acidente em que o corpo sofre — total ou parcialmente — uma forte pressão, podendo levar à lesão de ossos e órgãos.
4. Distorção e tensão
Na lista de acidentes de trabalho estão a distorção e a tensão. Muitas vezes, elas são provocadas por sobrecarga física, problemas posturais ou até mesmo de ordem emocional, como ansiedade e estresse. Rigidez, inchaço, fraqueza e limitações nos movimentos são alguns dos sintomas mais recorrentes em profissionais que passam por tais ocorrências.
5. Lesão imediata
A lesão imediata, ou seja, aquela provocada logo após o acidente laboral, também é bastante comum. Em muitos casos, ela é grave, o que impede o trabalhador de executar suas atividades, levando-o ao afastamento enquanto se recupera. Tanto essa como as demais ocorrências mencionadas podem ser prevenidas com medidas de segurança adotadas nos hospitais, como o uso de equipamentos de proteção individual.
EPIs que previnem acidentes de trabalho na área da saúde
Uma das formas mais eficazes de evitar acidentes de trabalho na área da saúde é com a utilização de EPIs. Abaixo, elencamos os equipamentos essenciais por prevenirem doenças e infecções no ambiente hospitalar. Veja!
Luvas
As luvas são artigos essenciais para a realização de procedimentos cirúrgicos ou nos quais há risco de contato com sangue e outros fluidos corporais. Elas podem ser estéreis (para cirurgias) ou não estéreis (para a execução das demais tarefas). É fundamental optar por itens de qualidade, que sejam confortáveis, resistentes e tenham ótima capacidade de vedação.
As alternativas confeccionadas com látex podem provocar reações — como coceira e vermelhidão — em profissionais alérgicos ao material. Por esse motivo, é aconselhável adquirir as luvas hipoalergênicas, ou seja, que têm baixa tendência à alergia.
Óculos de proteção
Os óculos de proteção impedem que excreções ou secreções respinguem nos olhos do colaborador durante a realização de procedimentos. Assim, livram o profissional do contato com substâncias químicas, por exemplo. Para tanto, é preciso que esses EPIs sejam confeccionados em acrílico e tenham proteção lateral. Além disso, devem conter dispositivo que não embace a superfície.
Máscara
Sabemos da importância da máscara para a prevenção de doenças. No ambiente hospitalar, seu uso é ainda mais relevante, dado o contato frequente com diferentes pacientes e entre colaboradores. A principal finalidade desse equipamento é servir como barreira contra fluidos que acessam nossas vias aéreas e resultam em infecções.
Avental
O avental é imprescindível na realização de procedimentos cirúrgicos, afinal, ele protege a roupa e a pele do profissional contra secreções e substâncias prejudiciais à saúde. Importante ressaltar que o material, além de ser de uso individual, deve ser descartado adequadamente logo após a primeira utilização, a fim de evitar contaminações no ambiente hospitalar.
Sapatos fechados
Em locais com muita umidade, os sapatos fechados evitam quedas. Além disso, eles são indicados em ambientes com quantidade significativa de material infectante, como centros de esterilização e salas de cirurgia. Portanto, devem ser utilizados em todo o momento pelos colaboradores, ainda que não estejam executando procedimentos de saúde.
Vimos, ao longo deste conteúdo, quais são os acidentes de trabalho na área da saúde e nas empresas em geral. Equipamentos de proteção de qualidade são indispensáveis para preveni-los. Sendo assim, ressaltamos a importância do uso de EPIs como forma de evitar doenças e infecções que podem gerar afastamentos e comprometer o bom andamento dos serviços.
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